Home/ Uma noite com o CEO, fiquei grávida Completed
Implorei para um figurão me contratar, mas não sabia que ele era o pai do meu bebê...
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Lillian agora tinha certeza de que estava completamente bêbada. Ela estava tonta e vendo tudo em dobro. Com um arroto, ela virou a última gota de álcool de uma vez só.

A boate estava barulhenta e os dançarinos se divertiam, mas não era aquilo que importava para Lillian. Ela não veio para se divertir, mas para esquecer sua tristeza e decepção amorosa.

Na manhã seguinte deveria ser o dia em que ela estaria vestida de noiva, caminhando até o altar com o homem que foi seu amor e melhor amigo por cinco anos. Eles esperaram tanto por aquele dia, mas em menos de 24 horas, a esperança de vê-lo se tornar realidade foi descartada.

A memória do que ela viu passou novamente pela sua cabeça. "Ai meu Deus! Mais forte, Evan... Ah... Isso... Mais rápido... Ah... Assim... Eu te amo, Evan…"

Lillian balançou a cabeça como se a ação pudesse dispersar a memória e limpou as lágrimas do rosto. Ela já estava naquela boate há horas tentando esquecer a cena que presenciou, por que não estava funcionando?

Quanto mais ela tentava esquecer, mais difícil se tornava. Ela tentou levantar, mas acabou afundando de volta no assento. Reunindo toda a sua força, ela tentou novamente.

Ela precisava ir ao banheiro e, depois, dar um jeito de sair de lá. Suas pernas estavam pesadas e seus joelhos tremiam enquanto caminhava.

Antes de virar a esquina, ela viu uma figura alta entrando em um dos quartos e decidiu seguir quem quer que fosse. Logo antes que ele fechasse a porta, ela conseguiu se esgueirar para dentro e se escorou contra a madeira.

"E aí, bonitão. Que tal você me fazer feliz hoje?" Ela sorriu maliciosamente, se jogou nos braços dele e o beijou, um ato que o homem relutou em retribuir no início e depois os dois se beijaram apaixonadamente...

Lillian abriu os olhos, algumas horas depois, com uma dor de cabeça pulsante e olhou ao redor do quarto escuro, se perguntando o que fazia ali.

Uma vaga lembrança do que se passou na noite anterior surgiu em sua mente. Ela se virou para olhar o espaço ao seu lado na cama, onde um homem dormia, pacificamente.

O que diabos ela tinha feito? Levantar da cama exigiu um grande esforço, e não precisou de muito para ela perceber que perdera o que tinha de mais precioso: sua virgindade.

A dor que ela sentia entre as coxas era prova suficiente de que ela foi violada. Suportando a dor, ela se vestiu com a mesma calça jeans e blusa que vestia na noite anterior, tirou da carteira uma nota de 100 e a deixou na mão do homem.

Por sorte, o quarto estava escuro e ela não pôde ver bem o rosto dele. Era um bom gigolô, mas ela não tinha dinheiro suficiente para pagar bem pelo serviço.

Ela saiu de fininho do quarto, direto para seu pequeno apartamento para pegar algumas coisas e sair da cidade Z, mas ficou atordoada quando percebeu que a fechadura fora trocada.

O sol mal tinha nascido, era cedo demais para perguntar aos vizinhos o que aconteceu, então ela decidiu ligar para o agente que administrava o apartamento.

Quando pegou o telefone, no entanto, uma mensagem de texto chamou sua atenção. Era de Evan. Ela abriu e olhou o conteúdo: "Não perca tempo questionando quem trocou a fechadura. Fui eu".

Lillian simplesmente deu meia volta, deixando o apartamento e tudo o que tinha para trás, e se mudou para outra cidade.

...

Dois meses depois, Lillian acordou, sentindo uma certa preguiça para sair da cama. Ela tinha acabado de chegar em uma cidade nova, seria possível que já estivesse doente?

Com um suspiro, ela decidiu que a melhor opção seria ir a um hospital. O jovem médico que estava de plantão a atendeu e pediu que fizesse alguns testes no laboratório.

Assim que os resultados ficaram prontos, o médico os entregou a Lillian. Suas mãos tremeram quando viu o que menos esperava:

Teste de Gravidez - positivo!

O quê? Ela concebeu o bebê daquele gigolô!?

...

Quatro anos depois.

Lillian voltou do trabalho e seu filho correu para abraçá-la. Ela o levantou do chão, com um beijo na testa.

"Oi, mamãe", o garotinho a recebeu, feliz em ver a mãe.

"Eu estava morrendo de saudades suas, Liam", Lillian entoou, enquanto se sentava no sofá com um abraço firme em volta do filho, e se voltou para a babá: "Obrigada por sempre cuidar dele, Sra. Brown".

A Sra. Brown cuidava de Liam desde que ele era um bebê. Era quase como uma segunda mãe para ele. Lillian o deu à luz, mas a Sra. Brown o criou.

"Por nada", a Sra, Brown respondeu, antes de se despedir de Lillian e voltar para casa. Ela terminara o trabalho do dia no momento em que Lillian chegou em casa.

Desde o nascimento de Liam, Lillian trabalhava como designer júnior de joias em uma empresa, mas parecia que seus dias por lá estavam no fim.

A empresa foi vendida a um novo proprietário e todos os funcionários foram pagos para sair. Ela recebeu três vezes mais que seu salário, e seu contrato foi encerrado.

"Como foi a escola hoje, Liam?", ela perguntou. O garotinho saiu do colo dela e correu para buscar seus livros. Lillian observou o jeito cuidadoso do filho correr, com um sorriso no rosto.

Ele era o seu consolo e o motivo pelo qual ela nunca mais se machucou depois do ocorrido, alguns anos antes. Seu coração se enchia de alegria por ser abençoada com um menino tão maravilhoso toda vez que olhava para ele.

"Mamãe, eu acertei tudo no exercício da aula. Minha professora disse que sou o melhor", Liam contou, esvaziando a mochila e pegando seu caderno de tarefas.

"Uau, você é o melhor, mesmo, Liam", Lillian elogiou. Ver que a mãe estava tão entusiasmada quanto ele com o exercício o deixava feliz.

"Liam, amanhã nós vamos nos mudar para a cidade Z", Lillian deu a notícia de uma vez. O menino pausou e, em seguida, pulou de entusiasmo.

O menino perguntou, retoricamente, "Então eu vou conhecer meu pai?"

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