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NOVA ORLEANS - LOUISIANA

"Eu amo Ícaro. Mas ele me traiu com minha melhor amiga. Ele era minha esperança de melhorarmos nossa vida. Por que não os interrompi como uma pessoa normal faria e só saí de lá de fininho como se eu fosse a errada por vê-los? Por que sou patética assim quando se trata de lutar por mim?" Cogitou Lilly com os olhos cheios de lágrimas.

Ela chegou andando ao seu destino final pela estrada de terra esquecida. Estava decidida. Contudo, antes presenciou na "ponte dos fantasmas" da qual ia se jogar, um homem ter a garganta cortada, criando uma chuva de sangue e ser jogado no rio.

E merda! Trocou olhar com o assassino que estava de máscara. O assassino a viu e começou a correr atrás dela com a faca, de forma insana e sinistra.

"Corre mais rápido! Engraçado, Lilly, para alguém que até poucos minutos queria se matar por ser traída,agora você corre pateticamente por sua vida. Se decide. Morrer ou não morrer, eis a questão."

A mente dela era um emaranhado de palavras sádicas e uma armadilha contra si mesma à medida que as pernas curtas se moviam na maior velocidade possível para seu pequeno corpo.

Era 3:30 a.m. A lua já estava no seu auge no céu. Os pulmões dela queimavam pelo frio da estrada desértica de terra que levava à "ponte dos fantasmas".

Lillyanna realmente se sentia sem sorte, mas gritar por ajuda não era uma opção porque sabia que perderia o já tão escasso fôlego. Tinha noção que ninguém escutaria, por isso, o assassino deveria ter escolhido aquele lugar remoto. Estava nervosa ao extremo para pegar o celular. Se o fizesse, o derrubaria.

Ao longo que corria, o cabelo longo e escuro ricocheteava para trás.

A moça de 1,55 de altura chorava, sem ar e com as pernas com cãibras enquanto o assassino de 1,90 e pernas longas a perseguia e se aproximava mais e mais.

O único dia que escapou daquele orfanato maldito para dar um fim a sua patética vida, testemunhou um assassinato na ponte çom horrendas cercas de proteção enferrujadas.

 E assistiu o corpo do dono do prostíbulo com a garganta cortada ser jogado no rio de águas negras que era a represa. Que sorte fodida a sua, no dia que ia cometer suicidio presenciar um assassinato.

E agora se cansando da corrida mortal, decidiu se entregar de vez àquele executor quando ele a agarrou pelo cabelo, a puxou para si, passou o braço pela cintura dela e a virou para si antes de matá-la.

Ela arrancou a máscara dele num puxão já que era fácil de sair e só estava presa por uma liga atrás da cabeça.

Reconheceu o jovem rico com quem brincava no orfanato vez ou outra. O contemplando com olhos assustados vendo os respingos de sangue no elegante terno. Os olhos azuis frios dele e o cabelo liso preto como as asas de um corvo caindo sobre o rosto numa franja agora.

 Era o filho do benfeitor do orfanato: Maxin Romanov. Ele era conhecido por ser o filho de homem bom da comunidade que doava rios de dinheiro para os órfãos como ela.

 Só que ela sabia a verdade da doação. O orfanato onde ela morava foi criado para as vítimas da família Romanov, no caso, as crianças que haviam perdido os pais muito cedo pelas dívidas com os Romanov. E isso para que Deus não odiasse tanto o pai de Maxin. E agora a fachada gentil daquela família se desfez de vez porque o único que parecia mais normal e sociável deles tem uma faca contra a garganta dela.

— Senhor Romanov? — Conseguiu dizer ela, os olhos escuros abertos ao máximo e engoliu em seco. — Não tem que me matar.

— O que viu hoje não tem volta, Lilly. Ao contrário dele, contra você eu não tenho nada. Sua sorte é mesmo cruel, estava no lugar errado e na hora errada. Enterrarei seu corpo num bonito jardim de flores. Prometo.— Garantiu.

A lâmina da faca de caça reluzia contra a garganta dela, sinistramente. A ponta e a linha da faca, já rubra pelo sangue do homem que Lilliana testemunhou ser morto como um animal.

Por reflexo, com uma ação surpreendente a si e ao seu possível assassino, ficou na ponta dos pés, o beijou tímida e trêmula e pela surpresa, o rapaz soltou a faca, confuso.Eles brincavam juntos quando eram crianças e Maxin ia junto ao pai visitar o orfanato no natal levando brinquedos. Talvez, isso o fizesse mais maleável.

Ele a tocou no rosto, as mãos grandes ensaguentadas a sujando e a tornando cúmplice do assassinato, a correspondeu faminto, cobrindo o corpo pequeno dela com o grande dele. E rosnou no pescoço da menina com o corpo grande contra o corpo pequeno dela.

Lilly não se achava uma garota bonita. Mas sentiu que ele curvou toda a fronte para a ajudar na diferença exorbitante de suas alturas enquanto a correspondia e usava a língua no beijo. E enquanto ele a beijava ofegante, a menina sentiu algo rígido e ridiculamente grande roçar contra seu estômago.

Lilly corou e espiou vendo a calça preta dele bem marcada e ele aproximando seu membro e o roçando nela mesmo por cima das roupas.

Lilly usava um vestido rosa surrado e sem graça. Sapatilhas brancas.

Ele parou o beijo, atordoado. A mirando com os olhos azuis monstruosos.

— O que pensa que está fazendo?

— Te segui por aí porque gosto de você, Max. Eu ia declarar o meu amor…

Ele gargalhou. Mas mesmo que ele risse dela, ela percebeu se tranquilizando que ele largou a faca.

— me viu matar um homem…Ainda estou sujo de sangue. Você é maluca?

Lillyanna pensou em como responder isso. Em como agir nessa enrascada na qual se enfiou. So percebeu agora como sua vida era preciosa.

— Isso não muda que eu me apaixonei por você à primeira vista, Max. Quando brincávamos juntos no orfanato e ia nos visitar com seu pai no natal. Sei que nunca olharia para uma órfã como eu e para você nós órfãos éramos só seu passatempo. Porém, Eu gosto de você e nunca contratei a ninguém o que vi hoje desde que seja meu.

"Que enredo de dark romance ruim é esse, Lilly?" A garota se repreendeu. " Será que ele acreditou?"

Ele desabotoou a calça, colocou as mãos nos ombros da menina a forçando para baixo e a colocou de joelhos no chão de terra.

O pênis duro e de 28 cm para fora. A ponta vermelha já com pré gozo.

— Gosta de mim né? Pode perdoar eu ser um assassino desde que eu seja seu, não é? Certo, Lilly. Se é assim, me chupe! Deixe que eu verifique sua convicção em me fazer seu.

A luz balançava de um lado a outro numa fiação decadente. A cabana de madeira que ele usava para se limpar depois de matar era horrenda e macabra, parecia cenário de um filme de terror.

Estava viva. Mesmo que não como esperava. Viva. Abusada, mas viva.

Ela o estudou. Ele era enorme na cama da cabana pequena para a qual a levou. E depois do boquete, ele se aproveitou do corpo dela de formas que a faziam estremecer de horror pela lembrança. Ela analisou as marcas dele em seu corpo no espelho quebrado de um guarda roupa decadente por ser desfeito por cupins. Os seios pequenos dela com os mamilos roseos avermelhados por terem sido mordidos e chicoteados. Estavam inchados e havia filetes de sangue na sua pele ardida pela surra de chicote.

Ela viu a faca na mesa de cabeceira e se sentiu tentada a pega-la e rasgar a garganta dele, por basicamente a estuprar.

Foi estupro de certa forma. Ela trocou sua virgindade por sua vida.

Suspirou.

"E agora? O que vai ser depois disso? Ah, para Lilly. Foi só sexo. E você que se ofertou em troca da sua patética vida."

— Seu sangue no meu pau e depois no lençol me mostra que era mesmo virgem. Estranho. Sempre achei que Ícaro e você tivessem algo e que já transavam.

Lilly gelou. Ele sabia do Ícaro? Não achou que eram relevantes o suficiente para ele lembrar seus nomes.

"Então por que raios me deixou dizer que gosto de você se sabe que amo Ícaro, Maxin?"

— Você não vai morrer, Lilly. Mas não diga " eu gosto de você" tão descuidadamente quando ama outra pessoa ou eu mesmo trato de cortar essa língua mentirosa. — Avisou Maxin a vendo de olhos arregalados.

Ele analisou os hematomas dela. Analisou os instrumentos de tortura que usou. O chicote, as algemas e viu cinco camisinhas no chão. Hm… Foi melhor do que ele pensava.

Ele lambeu os lábios. A garotinha órfã não era tão bonita, mas dava para o gasto e aguentou mais que suas namoradas a dor do sexo brutal que ele gostava. Tinha sua noiva gostosa e super modelo, mas Jennifer odiava suas brincadeiras. Mas agora podia manter Lilly como amante e se satisfazer com ela como queria. Ela não deu um pio mesmo. Nem gemeu. Não fez nada para indicar gostar, mas não foi frígida também. Talvez porque foi a primeira vez dela.

— Você por acaso gosta de sentir dor? — sondou ele. Ele esperou pela resposta batendo o pé no chão num tique.

Ela negou.

Ele deu um suspiro de lamento.

— Mas não gritou e deve ter gostado, estava molhada…

— Só me acostumei a dor, senhor.— Respondeu sincera. — E todo mundo se excita quando é estimulado.

Era punida pelas freiras tantas vezes que a dor se tornou só uma forma de lembrar que existia.

— Entendi. Senhor não, mestre é melhor. Bem,Lilly, agora não tem mais jeito. Você vem comigo. Não posso tirar minha vista de você ou vai me denunciar e me acusar de assassinato. E apesar da polícia ser comprada, uma mancha na minha reputação pode causar problemas a minha família e também ao orfanato que financiamos. Pense em todas aquelas crianças sem ter onde morar.

" Crianças cujos pais vocês mataram, seu merdinha assassino e estuprador. "

Lilly moveu a cabeça em acordo num suspiro, sabia que era melhor do que a opção morrer. Sabia que não tinha outra alternativa. Ele a jogou uma camisa dele.

— Vista isso. Não pode ficar nua.

Ela o fez desinteressada, passando a camisa vermelha pelos braços e a abotoando . A camisa com alguns respingos de sangue foi até os joelhos como um vestido. Mas o vestido sem graça dela estavam rasgado junto a calcinha e sutiã.

Até que Lilly sentiu que era alvo de uma besta. Sentiu a mão grande dele na sua coxa enquanto ele pegava o celular. E com a mão livre a tocava a apertando e a fazendo sentir coisas estranhas.

— Pode vir, Caleb. Traga o carro. E teremos uma companhia. Só a ignore. — Ordenou Maxin falando no celular.

Lilly sentiu a mordida de Maxin em sua nuca como um gato marca a fêmea com quem quer se reproduzir. Se manteve quieta deixando ele fazer o que queria para não ser ela a ter o mesmo destino do homem com a garganta cortada jogado no rio simulando um assalto qualquer.

 Sentiu os dedos dele irem a sua intimidade dolorida e seu corpo a traia vergonhosamente estremecendo e sua intimidade estava molhada. Ela abriu as pernas.

— Dói, mestre. — reclamou suave. — Pode ir mais devagar?

Os olhos dele encontraram os dela cheios de uma cruel avaliação. Segurou o queixo dela e a beijou.

 Lilly não gostava de tipos musculosos e monstruosos como o dele. Gostava dos mais fracos do que ela e só um poucos mais altos. Ícaro era perfeito. Mas Maxim parecia um monstro tanto em altura como em músculos.

— você deixou eu te foder para não morrer, vadia. Acha que está em posição de reclamar de algo agora? — Sondou ele rindo dela maldoso. — Você não é tão bonita, mas aguenta bem minhas brincadeiras sádicas… Se esquecer o que viu hoje mais cedo e me servir bem, te darei coisas boas.

— Sim.

"Vender minha alma a ele ou ao diabo não faz diferença. Eu já estou no inferno mesmo."

Os dedos dele se infiltraram entre as pernas magras da menina. Como estava de costas a ele, ela se curvou um pouco. E a moça sentiu o membro pulsante entre as nádegas meladas pelo gozo.

" Porra! Esse fodido está duro de novo? Será que não cansa de transar?"

— Não tenho mais camisinha. Se você engravidasse não seria problema, eu cuidaria dos gastos da criança e dos seus, mas o corpo é seu e se você abortasse um filho meu, eu te mataria…— Começou ele contra o pescoço dela. — Quero meter sem camisinha. Deixa? Prometo que se algo der errado, cuido de você. Deixa eu meter nessa bocetinha gostosa.

Lilly percebeu que se por um acaso engravidasse, o bebê dele crescendo nela a impediria pelo menos por nove meses de ser morta.

— Me fode logo! Anda, mete! — Respondeu Lilly sedutora ou na percepção dela tentando.

Porque na dele ela era como uma deusa da luxúria por aguentar seus caprichos hardcore. Ele tremeu e se enfiou nela sem camisinha. A segurou pela nuca se enfiando e saindo em estocadas alucinantes. O som da buzina do carro não o fez parar.

Ele a puxou pelo cabelo e a beijou lascivo e mordeu o lábio inferior dela.

Ele se enfiou nela pela sexta vez só na mesma madrugada e gozou fundo dentro dela.

Ela ignorou os olhares acusadores do motorista no espelho retrovisor de dentro do automóvel que era uma BMW. Conhecia Caleb. Ele era um homem de meia idade, que se vestia de papai Noel nas festas do orfanato quando ela era menina.

O silêncio no carro era sepulcral. Ela sabia que fedia a gozo e sexo. E Maxin estava sem camisa e com a calça desabotoada.

— Quer que eu te deixe no orfanato senhorita Lilly? — Sondou Caleb com um tom simpático e empático.

Intimamente Caleb pensava: Pobre orfã. Ela foi usada por ele. Não é tão bonita e logo será descartada.

A menina estudou Maxin perdido em seus pensamentos. E ele a estudou de volta vestida com a camisa dele e algo dentro dele se inquietou. O pau dele endureceu de novo.

— Ela vai pra casa comigo, Caleb.— Informou Maxin num rosnado.

— Sim, jovem mestre. — concordou Caleb.

Eles dois estavam no banco de trás do carro. Lilly sentiu a mão de Maxin subir na sua perna.

— Seu celular não parava de tocar. — Sussurrou sombrio no ouvido dela. — Eu o quebrei mas vi que era o Ícaro. Quer ligar para ele? — Perguntou Maxin, mas era retórico porque havia perigo no tom dele.

— Não quero ligar, mestre. — Respondeu sucinta.

— Vocês dois não namoram? — Começou Maxin e a estudou obscuro.

— Estão noivos, senhor. Pelo que escutei no orfanato. — Foi Caleb que respondeu por Lilly. E num tom desaprovador.

— Verdade Lilly? — Exigiu Maxin.

— Sou sua agora, mestre. Faça o que quiser. Só me deixe viva. — Respondeu Lilly, selando os lábios nos dele e sentando no colo do homem. Ela o tocou por sobre a calça o masturbando. — Serei seu brinquedo. Me use como quiser, amado mestre.

Maxin deixou os dedos se fecharem no pescoço já todo marcado da garota. Ele ofegou com os olhos nos dela enquanto a sufocava.

— Deve me idolatrar agora. Eu sou seu tudo. Um passo que der errado, eu te mato, Lilly.

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