Home/ Seja gentil com mamãe Completed
Eu dormi com o namorado dela. Eu tive gêmeos, e ela roubou um dos meus bebês para se casar com ele.
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Laurel Kelly nunca teria imaginado que um dia o destino a levaria até este ponto.

Para saldar a dívida exorbitante do pai, ela havia concordado em ser barriga de aluguel do credor dele.

Deitada na mesa cirúrgica, o odor pungente de desinfetante hospitalar invadiu suas narinas. A luz quente e incandescente sobre sua cabeça era forte a ponto de não conseguir abrir os olhos. Do terror inicial até o estado atual da mente dela, seu coração já parecia calmo como água morta.

A porta rangeu, e ela viu o médico e as enfermeiras entrando na sala. Escondeu rápido a lágrima que estava prestes a cair no canto do olho.

"Senhorita Kelly, vamos começar agora. Por favor, abra as pernas e coloque os pés no suporte. Só relaxe, não precisa se preocupar!"

O som das máquinas tiquetaqueava ao lado dela, enquanto a enfermeira retirava a colcha fina.

Laurel estava tão envergonhada, que seus dedos torciam o lençol sob seu corpo pouco a pouco. Ela nunca tivera um namorado antes, e, ainda assim, estava deitada lá naquele momento, toda nua. Para piorar a situação, era um homem que ia fazer a cirurgia.

"Doutor, doutor, eu, eu..." Laurel achava que estava preparada mentalmente para o que ia acontecer, mas agora, que o momento tinha chegado, ela percebera que o medo era muito maior do que qualquer outra coisa que ela poderia ter imaginado.

Assim que o médico a fitou, confuso, uma mulher de meia-idade usando um par de óculos de armação preta abriu a porta e entrou correndo.

"As ordens mudaram! Parem o procedimento!"

Após a mulher sussurar algo no ouvido do médico, as enfermeiras guardaram todos os equipamentos, e, logo depois, todos saíram sem nem mesmo olhar para Laurel.

"Senhorita Kelly, por favor, vista as calças e venha comigo!" A mulher a fitou, mal disfarçando o tom mordaz da voz.

Sem tempo para pensar no assunto, Laurel deu um suspiro de alívio, vestiu as calças rápido e a seguiu.

Depois de deixarem o hospital, a mulher a levou direto a um luxuoso hotel cinco estrelas.

"Tome um banho agora!", ela ordenou.

O coração de Laurel apertou. "Banho? Por quê?"

"Pare de fazer perguntas. Não se esqueça de que você assinou um contrato! Vocês duas venham aqui. Levem-na ao banheiro e verifiquem se ela está bonita e limpa!" A mulher parecia muito impaciente. Ela caminhou para um canto e fez uma ligação. Ao ouvir a pessoa do outro lado da linha, a expressão dela mudou na mesma hora, e foi possível ouvi-la falando de forma respeitosa: "Senhora, já tirei a mulher do hospital!".

Duas horas depois, vestida com uma roupa sexy e chique, Laurel foi levada até um quarto luxuoso com os olhos vendados.

Deitada na cama king-size, ela se sentia como um peixe indefeso deitado em uma tábua, apenas esperando para ser abatido. Seu corpo enrijeceu, e ela não ousava se mover.

Na escuridão, o corpo de Laurel, recém-banhado, exalava uma leve fragrância floral do óleo essencial que tinha sido passado nele. Sua linda pele brilhava com um adorável tom rosado devido ao nervosismo, e o tecido fino e rendado do vestido rosa sexy que usava mal a cobria.

Ela era como uma delicada violeta, florescendo nas sombras da noite, esperando para ser colhida.

O tempo passou devagar. Finas gotas de suor brilhavam na testa de Laurel como pequenos brilhantes. Ela tinha tido um vislumbre de esperança quando eles cancelaram o procedimento, mas não esperava que eles estivessem apenas mudando o local.

Certo, o pai dela devia muito dinheiro a eles. Era improvável que a deixassem ir tão facilmente.

Laurel murmurava a si mesma várias vezes: "Vai ficar tudo bem! É um procedimento simples!".

Tudo ficaria bem depois desse dia. Seu irmão não iria para a cadeia, seu pai conseguiria manter as mãos e os pés intactos, e sua mãe não teria mais que passar os dias chorando.

Não sabia quanto tempo havia passado desde que tinha sido levada ao quarto. Ninguém mais se preocupara com ela.

Dúvidas enchiam sua mente. Por que eles não tinham feito o procedimento no hospital? Por que, em vez disso, neste quarto luxuoso? Por que eles não tinha feito durante o dia e, sim, no meio da noite?

Ela tinha perguntado à mulher dos óculos, mas a única resposta que havia recebido fora: "Por que você faz tantas perguntas? Tudo o que você precisa fazer é cooperar e dar à luz um filho!".

Laurel sabia que até os empregados a desprezavam. Ela era jovem, saudável e perfeitamente capaz, mas tinha escolhido ganhar dinheiro daquela forma.

Enquanto pensava, seus olhos pouco a pouco perdiam o brilho na escuridão.

Sem enxergar nada, ouvia claramente o som do vento e das ondas fora da janela, de forma harmoniosa e agradável.

Cada vez mais inquieta ao pensar no que estava acontecendo, Laurel cogitou escapar, mas a enorme porta foi aberta.

O rangido foi seguido pelo som de passos firmes se aproximando.

Na escuridão, Laurel se encolheu para trás instintivamente, e com isso, fez um barulho. 

Só então o homem percebeu que havia mais alguém lá. Alerta, ele perguntou. "Quem está aí? Quem está no quarto?"

Gregary Stewart tentou acender as luzes, mas viu que não estavam funcionando.

A voz dele era muito agradável aos ouvidos. Parecia jovem, mas magnético, tão doce quanto uma taça de vinho tinto suave.

Quem era ele? Seria o médico que faria o procedimento?

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