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Para salvar meu pai adotivo, me tornei uma mãe substituta de gêmeos fofos...
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No orfanato Washburn, uma garotinha de oito ou nove anos foi vista cercada por outras crianças de sua idade, com um olhar de tristeza em seu lindo rosto. Ela parecia estar chorando.

"Eu não roubei, é meu! Você que roubou de mim!" Ela apontou para a garota na frente dela, que tinha quase a mesma idade, mas era mais gordinha, enquanto a menina chorando era bem magrinha, mas linda. "É mentira! A Jasmine não é uma ladra e ela não iria roubar o seu pingente", exclamou uma menina.

"Eu não estou mentindo! O pingente é meu, sim. Foi minha mãe que me deu antes de ela…"

"Você é uma mentirosa e uma ladra! A nossa princesa Jasmine não é da sua laia", vociferou outra criança.

A menina que estava sendo acusada não falou nada, apenas ficou parada, observando as outras crianças a defenderem contra a menina que chorava. Com um olhar malicioso no rosto, ela parecia estar satisfeita ao ver a menina magricela chorar.

"Ladra!"

"Ladra!"

"Ladra!" As crianças entoavam em uníssono para a garota magrinha. Ela até tentou se defender, mas ninguém dava a mínima bola para ela.

"Giana!" A voz de uma pessoa adulta foi ouvida. As outras crianças ficaram caladas com a aparição da jovem moça, que era uma das professoras da escola.

"Eu não roubei, é meu!", gaguejou Gianna. Ela tentava se defender, mas ninguém queria ouvir o que ela tinha para dizer.

"Gianna e Jasmine, venham comigo agora", ordenou a professora. As duas meninas a seguiram, enquanto algumas crianças continuavam murmurando ao redor e outras voltavam a brincar.

Quando chegaram à sala do diretor, as duas meninas foram orientadas a aguardar o diretor do orfanato, que estava para chegar.

"Jasmine, você tem certeza de que é seu?", perguntou dona Lena novamente. A garota assentiu com a cabeça, enquanto Gianna não conseguia dizer nada. Ninguém nunca a ouvia.

O diretor finalmente apareceu. Ele era um homem mais velho, com quarenta e poucos anos, de estatura média e uma barriguinha proeminente. Seus cabelos eram grisalhos, com mechas caindo sobre seu rosto sério.

"O que está acontecendo aqui?", perguntou o diretor à dona Lena, enquanto se sentava.

"Jasmine me relatou que Gianna estava brigando com ela por este pingente, que ela afirma ser dela, mas Jas diz que pertence a ela", explicou a jovem professora ao diretor. Ele tirou os óculos, limpou-os e voltou a colocá-los no rosto, ajustando-os à ponte do nariz.

"Jas, você pode me explicar o que aconteceu?", perguntou o homem a ela carinhosamente, enquanto lançava um olhar irritado para Gianna.

"Eu vi minha pedra jade na cama de Gianna e a peguei de volta, mas hoje de manhã ela me acusou de roubar o pingente dela", respondeu a menina.

"É menti…" Ao receber o olhar frio do diretor, a menina não conseguiu terminar de falar. Lágrimas escorriam por seus olhos.

Obviamente com raiva, o diretor virou-se para Gianna e não deu a ela a oportunidade de se explicar.

"Sua ladra! Como você pôde roubar algo da sua colega?", repreendeu-a o diretor. As lágrimas da menina não paravam de cair.

Como ela podia ser acusada daquele jeito e não ter a chance de se explicar?

Aquilo era tão injusto!

"É meu pingente, ela que roubou…" Enfurecido com as supostas mentiras, o diretor deu-lhe um tapa no rosto. A outra garota sorria, enquanto Gianna chorava ainda mais.

"Leve-a para o quarto e deixe-a trancada. Nada de comida para ela até amanhã!", ordenou o diretor.  A professora Lena arrastou a garotinha com força para fora da sala do diretor.

"Eu não fiz isso, eu não roubei nada! O pingente é meu!" Mas tudo o que ela falava entrava por um ouvido e saía por outro. Ninguém a ouvia e ninguém iria ajudá-la.

UMA SEMANA DEPOIS…

"Crianças, lembrem-se de se comportar quando ele chegar. Seria muita sorte se um de vocês fosse adotado pela família De Marco hoje", disse o diretor às crianças, enquanto elas se sentavam em suas cadeiras.

"Lembrem-se do meu recado de ontem à noite: quem não se comportar, vai ficar trancado no quarto durante a noite toda. Alguém aqui quer isso?", perguntou ele às crianças,

"Eu não!"

"Eu não!"

"Eu não!" Todas as crianças entoaram em uníssono, exceto Gianna. Ela se sentou sozinha, sem amigos nem ninguém para conversar, secretamente esperando que uma família legal e amorosa a levasse para longe dali para sempre.

"Agora todos vocês fiquem aqui e sejam bonzinhos. Eles chegarão em breve." As crianças concordaram e o diretor saiu com os poucos professores que trabalhavam no orfanato.

Assim que eles saíram, as crianças começaram a conversar, brincar ou fazer qualquer outra coisa em seus grupos de amigos.

Algum tempo depois, chegou o tão esperado sr. De Marco. Na verdade, ele era o patriarca da família De Marco e tinha ido até lá buscar algo precioso.

Recentemente, ele tinha recebido uma denúncia de que a filha de sua filha desaparecida estava naquele orfanato, então ele tinha ido buscá-la para viver em sua mansão, junto com o seu neto, Alexandre.

"Senhor, seja bem-vindo", disse o diretor, cumprimentando o patriarca.

"Hmmm, onde estão as crianças?", perguntou o sr. De Marco, antes mesmo de responder a saudação do diretor. A única coisa que realmente importava para ele era a garota.

"As crianças estão no parquinho. O senhor já sabe qual criança vai querer adotar?", questionou o diretor.

"Fiquei sabendo que a mais jovem integrante da minha família está aqui, então vim buscá-la." Em seguida, ele tirou uma pedra jade do bolso.

"A criança que eu procuro tem algo desse tipo", disse o sr. De Marco, mostrando o pingente ao diretor, que logo se lembrou de algo.

"Jasmine tem um pingente semelhante."

"Será ela a jovem que o sr. De Marco procura?",

o diretor se perguntou.

"Senhor, acho que sei quem é. Vou buscar a menina, ela está aqui." Bastante seguro de si, o diretor correu para o parquinho.

"Jasmine!", exclamou ele, chamando a garota, que estava ocupada conversando com alguns amigos.

"Jasmine, venha aqui."

Ao perceber que foi chamada, a garota se levantou e se aproximou do diretor.

"O senhor me chamou?", perguntou ela, sorrindo. O diretor assentiu com a cabeça.

"Venha comigo." Então, ela seguiu o homem sem fazer perguntas.

Quando chegaram à sala do diretor, o patriarca da família De Marco ainda estava sentado, observando o pingente de jade em suas mãos.

"Senhor, aqui está a garota." O diretor empurrou Jasmine para o homem, que, na mesma hora, olhou para o seu pescoço, encontrando o pingente.

"Menina, quem deu isso a você?", perguntou o senhor De Marco à garota, que parecia confusa, mas tinha uma resposta na ponta da língua.

"Minha mãe…" Antes que ela pudesse terminar a frase, o homem a puxou para seus braços.

"Minha filha perdida está de volta!" Quando a soltou, ele a fez retirar o pingente e o colocou lado a lado com o que ele tinha em suas mãos.Os dois combinavam perfeitamente. Então, ele se virou para seu assistente.

"Envie uma mensagem para casa. Avise que encontrei a filha de Katerina!" Puxando a garota para perto de si, ele não podia parar de abraçá-la. Era como se ela fosse desaparecer se ele a soltasse e então ele teria muita dificuldade para encontrá-la de novo, assim como aconteceu com a mãe dela.

Após assinar toda a papelada necessária, o patriarca transferiu uma enorme quantia de dinheiro para a conta do diretor do orfanato.

"Isto é por ter cuidado da minha menina para mim. Agora, já vou indo", disse o sr. De Marco, pegando a menina pela mão. 

Em seguida, eles entraram no carro e foram embora tão rapidamente quanto chegaram.

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