"Bryan Turner, você quer se casar comigo?", perguntou a mulher.

O pedido dela, naquela luxuosa sala privada, soou extremamente alto e inesperado.

Para ser justo, as mulheres se jogavam o tempo todo no homem alto e diabolicamente bonito, que relaxava no sofá.

No entanto, ela foi provavelmente a primeira a anunciar corajosamente sua intenção, de forma tão descarada, e a mais feia de todas, também.

Era difícil para qualquer um ignorar a notável marca de nascença, que se estendia de sua bochecha até as pontas de suas sobrancelhas.

Bryan sentou-se languidamente no sofá, com um ar de indiferença, mas seus olhos afiados a avaliaram friamente, como uma pantera avaliando sua presa. Fora isso, ele não deu nenhuma indicação de ter ouvido sua corajosa declaração.

Justo quando todos pensavam que a louca seria expulsa da sala privada, o canto dos lábios dele curvou-se para cima, e os suspiros audíveis foram rapidamente sufocados.

O diabo havia sorrido?

Os clientes, confusos, deram outra olhada na mulher que estava parada diante deles.

Não importa como olhassem para ela, era incrivelmente não atraentel! Especialmente sua tez escura, mas pálida, e uma grande marca de nascença em sua bochecha.

Como estava de frente para a mulher e de costas para o chefe, Harry Miller, assistente de Bryan, perdeu o milagre de vê-lo sorrindo, e estava ocupado, tentando levar a mulher maluca porta afora.

e estava ocupado, tentando levar a mulher maluca porta afora.

"Como você entrou aqui, sua louca? Sai daqui!"

Harry tinha visto muitas mulheres tentarem todos os tipos de maneiras de seduzir seu chefe, mas foi a primeira vez que viu uma tentativa de fazê-lo ao vestir uma camiseta suja e jeans.

Ele arregaçou as mangas e estava preparado para arrastá-la para fora da sala, quando uma voz fria e distante o impediu, dizendo: "Pare."

Bryan estudava a estranha mulher, desde o momento em que ela invadiu o Gin Bar, tinha, de alguma forma, em poucos instantes, passado com sucesso por todo o sistema de segurança do prédio e então conseguido escapar do cerco de guardas de segurança altamente treinados, enviados para capturá-la.

Apesar de sua aparente indiferença, ele ficou intrigado.

Tudo aquilo era apenas para propor casamento a ele?

Os espectadores, chocados, começaram a sussurrar entre si.

"Alguém me belisca, mas o sr. Turner tá realmente interessado naquela mulher louca?"

O espanto deles era compreensível, já que ele não era apenas bonito, mas também rico e poderoso.

Olhando de um lado para o outro, para os dois, ninguém imaginava a possibilidade de tal par.

Harry, então, ficou imóvel, e disse: "Senhor?"

Ele havia cometido um erro ao cumprir as ordens de seu chefe?

Talvez ele tivesse dito para pará-la...

As próximas palavras dele eliminaram suas dúvidas.

"Nos deixe a sós."

O queixo de Harry caiu, quando finalmente entendeu que ele, e não a louca, era quem estava sendo expulso dali.

"Senhor, mas isso..."

Bryan, então, nivelou um olhar fixo para ele, e disse: "Hum?"

O assistente, perturbado, engoliu o que ia dizer.

"Por favor, desculpe-nos", disse Harry e rapidamente conduziu todos para fora, fechando a porta atrás de si e montando guarda do lado de fora, pronto para voltar correndo e expulsar a mulher selvagem.

Na sala, os dois estudavam-se silenciosamente.

Era curioso que a mulher não parecesse perturbada por ser deixada sozinha com um homem que as pessoas temiam até os ossos.

Na verdade, parecia mais calma naquele momento, em que estavam sozinhos.

Após um instante, Bryan sorriu, e perguntou: "Quem é você?"

"Finley", disse ela com um sorriso confiante, estendendo a mão para cumprimentá-lo, que por sua vez, apenas lançou um olhar desgostoso para a mão que lhe foi estendida.

que por sua vez, apenas lançou um olhar desgostoso para a mão que lhe foi estendida.

"É a filha de Dirk?"

"A primeira e única", respondeu ela, retirando suavemente a mão, sem um pingo de constrangimento.

Ele não deixou transparecer seus pensamentos.

Finley Keith era notoriamente feia, grosseira e estúpida. Comparada com suas duas irmãs deslumbrantes, era um patinho feio, que nunca se transformaria em cisne.

Quando o avô de Bryan, Alton Turner, escolhia uma neta em potencial, considerou apenas a irmã mais velha e a mais nova, e Finley nunca entrou na lista.

Ao vê-la pela primeira vez, ele entendeu o porquê. No entanto, parecia que parte dos rumores não era verdade, pois no mínimo, a srta. Finley não era de forma alguma, uma idiota.

Já que a jovem tinha feito tanto apenas para conseguir uma apresentação e tão ousadamente declarado sua intenção, ele estava totalmente desanimado, pois já estava completamente cansado de mulheres que sempre tramavam algo em relação a ele, e estava prestes a afugentá-la, quando a mulher se antecipou.

pois já estava completamente cansado de mulheres que sempre tramavam algo em relação a ele,

e estava prestes a afugentá-la, quando a mulher se antecipou.

"Não seja tão apressado, sr. Turner", disse Finley.

Sentando-se ao lado do homem. Se notou que ele se afastou por estar desconfortável, fez um bom trabalho em fingir que não.

"Senhor Turner, ouvi dizer que você tem um problema muito grande”, começou ela alegremente, enquanto vasculhava dentro de sua mochila,

pegando um frasco de perfume rosa e continuando: “Como herdeiro do Grupo Turner, proprietário de uma das maiores marcas de perfume do mundo, como é pra você, agora que perdeu o olfato? Me pergunto o que aconteceria se as pessoas descobrissem isso…”

Ela balançou a garrafa levemente e olhou nos olhos dele, com um sorriso, que, por sua vez, estreitou o olhar na direção dela.

que, por sua vez, estreitou o olhar na direção dela.

Apenas poucas pessoas sabiam sobre seu segredo e todos deveriam ser confiáveis.

Então, como aquela mulher desconhecida descobriu?

Ela riu e disse: “Não se incomode em perguntar como descobri. Em vez disso, deveria se perguntar como posso ajudar."

Então, antes que o homem pudesse dizer uma palavra, ela abriu o frasco de perfume e o balançou sob seu nariz.

"Cheire isso", disse ela.

Ele fungou instintivamente, embora soubesse que era inútil...

Mas, espere!

Os olhos de Bryan se arregalaram e ele arrancou a garrafa da mulher, derramando uma gota no pulso e fechando os olhos.

Peônias, laranjas, lírios, toranjas….

Não era uma ilusão!

Ele podia cheirar e identificar os graus do perfume!

Um raro brilho de excitação apareceu nos olhos dele, que encarou a mulher, voltando toda sua atenção a ela, dizendo: "Explique."

dizendo: "Explique."

Inúmeros especialistas foram incapazes de ajudá-lo e, no entanto, aquela garota escorregadia apenas balançou um frasco de perfume sob seu nariz e ele ficou curado?

Então, quem exatamente era Finley?