O que você faria para proteger as pessoas as quais ama? Lúcifer Yakushi é um rapaz guerreiro que após descobrir que seu irmão foi envenenado em uma batalha e agora está morrendo , ele começa a procurar um jeito para poder salvá-lo. Essa é uma história cheia de conflitos e muita reviravoltas.
VILAREJO DE HAGUE — TARDE
Um rapaz estava sentado sobre uma grande pedra olhando para o horizonte observando o pôr do Sol, ele tinha um símbolo negro de três pontos em formato de vírgula no lado direito do seu pescoço, os seus cabelos longos eram negros, igual à noite escura, a sua pele é um pouco branca e os seus olhos eram verde-esmeralda. Esse rapaz usava uma roupa negra com uma capa da mesma cor e nela tem o nome “Eliminar” escrito em vermelho.
O mesmo estava com a sua atenção focada no céu, quando de repente um homem de cabelo branco igual à neve aparece ao seu lado.
— Agora entendi porque o nosso pai colocou-lhe como comandante geral — Diz o homem vendo um monte de corpos no chão
O rapaz de olhos verdes esmeraldas permaneceu em silêncio, mas logo em seguida ele fala.
— Porquê...
— Hum? Falou Alguma coisa?
— Diga-me irmão, porque lutamos
— Esqueceu que eles são os culpados pela morte da nossa mãe, estamos apenas nos vingando — Diz o seu irmão
— Desculpe-me, nossa! Não, sua mãe. Entendo que esse seja desejo do nosso pai, mas olha para isso pessoas inocentes até mesmo crianças que não tem a ver com isso acabaram a morrer — Diz o rapaz de cabelos negros
— Quem se importa ordens são ordens, afinal de contas isso não estaria a acontecer se eles não tivessem feito o que fizeram — Diz o seu irmão
O rapaz se levanta, pega na espada da lâmina negra cravada na pedra e a coloca na costa e pula da mesma e sai a caminhar.
— Lúcifer! Onde vai?
O seu irmão também pula e segue Lúcifer, o mesmo se vira para ele e diz.
— Não é óbvio, voltando para casa
— Mas e o exército? Temos que reunir-los
— Você não é o major? — Pergunta Lúcifer
— Claro né
— Sou apenas o comandante, então se vira
— Mas é seu dever também
— O meu trabalho está feito, vejo-te em casa
De repente um círculo mágico aparece em baixo dos seus pés e logo em seguida ambos desapareceram tanto Lúcifer quanto o círculo mágico.
NO CASTELO DOS DEMÔNIOS — NOITE
Chegando no castelo, Lúcifer se direciona até a sala do trono e ao entrar, o mesmo ajoelha-se na presença do seu pai e abaixa a cabeça dizendo.
— Missão completa, o vilarejo de Hague foi totalmente aniquilado confirme o senhor mandou
Apesar de ser muito jovem Lúcifer tinha muito potencial, ele era um prodígio, começou dominar as magias com 12 anos e aos 17 anos ele já lutava batalha reais.
— Excelente, você progrediu muito nesses últimos 20 anos. Estou muito orgulhoso — Diz o Rei Demônio
— Obrigado pai, se o senhor permite-me tenho algo para falar — Diz Lúcifer
— O que seria?
— Quero renunciar o meu cargo como comandante geral do exército
— Mas, porquê? Aconteceu algo entre você e o Diablo?
Diablo é o filho mais velho do rei demônio, o mesmo que estava mais cedo com Lúcifer no Vilarejo de Hague.
— Não, embora ele seja um pé no saco as vezes, não aconteceu nada de mau entre nos
— Então?
— Deixo o meu cargo porque quero montar um grupo só para mim
O rei demônio permaneceu em silêncio, mas logo depois ele fala.
— Tudo bem, se é isso que você quer então faça o que achar melhor
— Se me permite irei-me retirar agora
— Sim, pode ir descansar. Já trabalhou muito hoje
Lúcifer se levanta e sai da sala onde o seu pai estava, ele vai até à cozinha do castelo para comer algo assim que ele entra às empregadas que estavam sentadas a conversar rapidamente se levantaram e fizeram reverência a ele.
— Tudo bem, não precisam seres tão formais assim
Após falar isso elas ficaram mais aliviadas, ele senta-se e uma das empregadas o serve. Todos no submundo gostavam de Lúcifer por ele ser um rapaz gentil e dócil, ele também gostava muito de crianças. Porém, o seu irmão era o oposto dele, ele era arrogante, tosco, tratava os outros mal e só pensava na vingança contra o clã das deusas.
Após terminar de comer, Lúcifer foi tomar o seu banho que havia sido preparado para ele, ao terminar o mesmo vai para seu quarto, trocar de roupa e se deita.
NO DIA SEGUINTE — DIA
Lúcifer acorda com algumas batidas na porta, ele senta-se na cama e diz.
— Entre
Uma mulher com roupas de empregada entra no seu quarto, faz reverência a ele e diz.
— Senhor, o seu pai solicitar a sua presença na sala real
— Estarei lá em 10 minutos
A mulher virou-se para sair quando Lúcifer disse.
— Ah! Chame-me apenas de Lúcifer, já falei que não precisam ser tão formais comigo
Ele levanta-se, toma banho, o seu pequeno-almoço se troca colocando a sua roupa de soldado e coloca a sua capa negra negro, em seguida ele sai do quarto e vai até à sala do trono onde o seu pai já deveria estar.
Assim que ele entra na sala do trono o mesmo vê seis pessoas sendo três mulheres e três homens, eles olham para Lúcifer e se curvam a fazer-lhe reverência a sua presença.
Lúcifer se curva, olha para seu pai e diz.
— Desculpe fazer-lhe esperar
— Não tem problema, agora levante-se — Diz o seu pai
Lúcifer se levanta a ficar de pé.
— Se me lembro bem ontem você disse querer montar um grupo, não foi?
— Sim, foi por isso que o senhor chamou-me?
— Exatamente. Eu mesmo fiz questão de escolher as melhores pessoas que tinha no exército
Lúcifer olhou-lhes e os mesmos curvaram as suas cabeças.
— Entendi. O nível de poder mágico neles é realmente impressionante, mas terei que testar para vê se são realmente bons
— Certo, mas a sala de treino foi destruída e com a guerra ainda não tive tempo para mandar arrumar
— Não se preocupe com isso sei de um lugar bom para testar eles
Lúcifer olhou-lhes novamente e disse.
— Com licença pai, vocês sigam-me
Continua...