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Meu marido é um bilionário discreto! Devo perdoá-lo por ter mentido?
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"Última chance. Tem certeza?"

Lisa fez uma pausa ao ouvir a voz profunda e sem emoção do homem. Ela iria mesmo se casar com alguém que ela acabou de conhecer?

"Se a informação estiver correta, por favor, assine. Não perdemos tempo", o funcionário os incentivou com um sorriso falso.

As pontas dos dedos de Lisa tremeram ligeiramente e apertou a caneta na palma da mão, parecendo tranquila.

As brigas matinais entre sua irmã e o marido voltaram em sua mente. "Sim, eu tenho", ela afirmou, calmamente.

Ambos colocaram seus nomes no registro e, em poucos minutos, Lisa estava segurando uma certidão de casamento.

Ela olhou para o documento, um pouco atordoada.

"Minha avó contou sobre a sua livraria perto da Escola de Beachton. Eu tenho um apartamento disponível bem próximo, na Flower Land. Pode ficar lá, se quiser", o corpo imponente do homem bloqueou a luz quando se aproximou dela.

Ele estendeu um chaveiro, seu rosto atraente sem qualquer sinal de emoção.

"Tô ocupado, então vou te dar um cartão e botar suas despesas mensais no débito automático enquanto você cuida de si mesma. Afinal, acabamos de nos conhecer, e sabemos muito pouco um do outro. Proponho um casamento secreto como meio de evitar muitos problemas desnecessários. Você tem alguma pergunta?"

'Ele tem uma boa voz', pensou Lisa, 'E se comporta de uma maneira digna, mas fria ao mesmo tempo'.

Lisa não falou muito, apenas balançou a cabeça, mostrando que não tinha objeções.

Ela não gostava de problemas pelo mesmo motivo.

No entanto, a ideia de Clint de se mudar era boa. Afinal, ela consentiu em se casar justamente para sair o mais rápido possível da casa da irmã.

"Vamos dividir as despesas da casa, Sr. Merritt?", ela perguntou, pegando a chave.

Era o que pessoas com profunda afeição uma pela outra, como sua irmã e seu cunhado, faziam para sobreviver. Além disso, eles tinham se casado por conveniência.

"Não precisa", respondeu Clint, sua voz um pouco solene, "Se eu decidi me casar com você, também posso te sustentar".

Lisa deu um pequeno sorriso e não disse mais nada depois disso.

Ela não era o tipo de pessoa que exploraria os outros. Ele cobriu as despesas da casa, então ela faria o possível para comprar outros itens para reembolsá-lo depois que se mudasse.

Uma vida boa exigia esforço de ambos os lados.

"Preciso voltar, ainda tenho uma reunião para participar. Se importa de pegar um táxi? Eu pago. Vou levar minha avó para a casa do meu irmão", disse Clint, olhando para o relógio de pulso.

"Não precisa, Sr. Merritt. Posso voltar sozinha."

Clint puxou a carteira e entregou uma quantia em dinheiro a ela.

Lisa recusou imediatamente.

"Não, eu não posso..."

Clint lançou um olhar severo na direção dela antes que pudesse terminar a frase.

"Pegue", sua voz era muito calma, mas transmitia autoridade e poder. Inconscientemente, Lisa obedeceu.

Eram 200 dólares. Duas notas de 100.

Ela encarou o dinheiro, perdida em pensamentos.

"Vamos", ele instruiu, "Minha avó ainda está esperando lá fora".

Lisa saiu com ele. Uma senhora idosa, de aparência simpática, mas imponente, esperava por eles na entrada.

Ao vê-los, os olhos dela brilharam de alegria e ela se aproximou, colocando a mão sobre a de Lisa. "Lisa, querida, vocês conseguiram a certidão?"

O rosto de Lisa esboçava um sorriso quando ela respondeu: "Sim".

"Ótimo! Finalmente eu tenho uma duonora!", Leila segurou a certidão e a estudou, em êxtase, "Até que enfim, esse pirralho se casou".

Um pequeno sorriso surgiu nos lábios de Lisa.

Ela conheceu Leila quando a resgatou, por pura sorte.

A idosa tinha três filhos e nove netos na família, mas nenhuma mulher. Ela amava Lisa como sua própria neta e sempre quis juntá-la com Clint Merritt, seu neto mais velho.

Do ponto de vista de Leila, embora ele fosse o CEO da grande empresa, era realmente difícil para ele se casar. Ele nunca conseguiu.

Por isso, ela queria que Lisa fosse sua duonora.

A princípio, Lisa não deu muita bola para a ideia, mas, recentemente, a presença dela estava tornando a relação tensa entre sua irmã e o cunhado.

Lisa finalmente concordou com o plano de Leila, só para sair da casa do cunhado e dar um pouco de paz à irmã.

A senhora falava tão bem do comportamento e educação do neto que ela não duvidava da moral dele. Com certeza, era algo na aparência que o impedia de encontrar uma esposa.

Ela tinha suas próprias necessidades e não se importava com essas coisas.

Inesperadamente, quando se conheceram naquele dia, ela descobriu que não havia nada de errado com a aparência do neto de Leila, que era tão difícil de casar. Pelo contrário, ele era lindo!

Graças a Deus, ele dirigia um Volkswagen comum, não um carro de luxo, o que botou muito menos pressão em Lisa, depois que descobriu que ele não era feio.

Assim, ela o seguiu até a prefeitura para conseguir a certidão.

Em um tempo tão curto, ela estava casada.

Ainda bem que o Sr. Merritt parecia ter um temperamento frio e provavelmente não gostava de falar muito. Não importava se vivessem sob o mesmo teto, contando que não causassem problemas um ao outro.

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