Home/ Contrato de Amor Completed
Eu queria uma noite de aventura com meu chefe, mas acabei conseguindo um certificado de casamento.
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André caminhava habilmente pelo bar lotado, segurando dois copos de martini. Ele avistou sua mesa e gentilmente colocou os copos nela.

"Obrigada, eu precisava disso", murmurou Luciana para o amigo ao pegar um dos copos.

"Se já estiver bêbada o suficiente, podemos ir embora? Não acho que a Amy chegará tão cedo", disse André, olhando o relógio.

Luciana tinha acabado de terminar com o namorado de dois anos. O que ela presumia ser um relacionamento perfeito ficou azedo nos últimos meses. No final, ela não aguentava mais aquelas brigas insignificantes e decidiu terminar tudo. Estava se sentindo horrível. Sentia falta de todas as pequenas coisas que vêm com um relacionamento, como passar tempo juntos, acordar com ele às vezes, cozinhar um para o outro, as coisas fofas típicas, sem mencionar o sexo apaixonado e selvagem.

Após uma semana de depressão, ela decidiu que precisava superar isso. E o que poderia ser mais perfeito do que passar tempo com os amigos? Então, ela ligou para a colega de quarto, Amy, e o amigo em comum, André, para encontrá-la no bar. André também tinha terminado um relacionamento recentemente e ela sabia que ele estava sofrendo. Ele concordou, afinal, é isso que amigos fazem, ajudam uns aos outros. Então, lá estavam eles, afogando suas tristezas em álcool.

Ele se inclinou para Luciana e sussurrou sobre o barulho: “você gostaria de dançar?”

Os olhos castanhos dela arregalaram por um segundo, André era bastante atraente, tinha um corpo esguio e era alto, com cabelos loiros e um rosto que a maioria das garotas considerava bonito. Porém, ela nunca o olhou "daquele" jeito.

"Certo, vamos fazer isso", respondeu Luciana, terminando sua bebida de uma só vez.

Logo André estava dançando embriagado, pressionando-se contra Luciana, que rebolava contra ele. Ela estava tão bêbada quanto ele e provavelmente acordariam com ressacas terríveis amanhã, mas ele estava se sentindo tão bem naquele momento que não se importava. De repente, Luciana se virou para ele e sussurrou. "Vamos ficar juntos!"

Ele congelou e parou de dançar, "O QUE!"

"Shhh, você não precisa gritar, veja, eu estou sofrendo e preciso de um bom sexo, somos amigos, nos conhecemos há muito tempo, podemos atender às necessidades um do outro pelo menos por agora. O que você acha?"

Ele parecia atônito, como deveria reagir quando uma de suas melhores amigas e uma atraente pede um favor desses? Ele a levou para longe da multidão, para um canto.

"Luciana, não acho que devemos começar um relacionamento tão logo após….”

“Não é um relacionamebto. É apenas uma... fling... amigável e agradável... Algo para nos animar?” Ela falou.

Ele parecia inseguro.

"Prometo que isto não significa nada; eu não vou correr para você para nada extra. Eu deveria estar superando um relacionamento aqui, e qual a melhor maneira de fazer isso se não ir para a cama com um homem atraente?" ela disse com uma piscadela.

"Sabe, acho que posso te ajudar com isso", ele sorriu, sentindo-se empolgado. Diabos, por que não? Luciana era uma mulher incrivelmente atraente, e ele estava bêbado demais para recusar a proposta de qualquer maneira.

"Sua casa ou a minha?" Ele perguntou com um sorriso malicioso. Eles deixaram a boate, esquecendo completamente do terceiro amigo que deveria ter chegado.

André e Luciana entraram no elevador do apartamento dela e ele imediatamente começou a beijá-la apasionadamente, pressionando-a contra a parede do canto. Ela respondeu com igual paixão, suas mãos percorrendo o cabelo dele enquanto puxava seu rosto para mais perto. Quando o elevador chegou ao seu andar, eles praticamente correram para o apartamento dela, tropeçando por um momento antes de abrir a fechadura e batendo a porta atrás deles. Eles foram para o quarto dela, deixando um rastro de roupas atrás deles. Luciana subiu na cama e se deitou, chamando-o. André não perdeu tempo em acompanhá-la.

Quando ele estava satisfeito, rolou para o lado e se deitou ao lado dela, respirando pesadamente.

"Eu precisava disso", ela disse, ofegante.

"Eu também." Ele respondeu, encarando o teto.

"O que a Amy pensaria sobre isso?" ele perguntou, virando de lado e apoiando a cabeça no cotovelo.

"Somos apenas grandes amigos, nada mais." Ela respondeu.

"Ela pode pensar que somos um casal", Vinícius apontou.

"Valérie tem bom senso. Tenho certeza de que ela entenderia, Droga!" Luciana de repente se levantou e começou a procurar suas roupas.

"Espera, o que aconteceu?" André perguntou, confuso com a ação dela.

"Precisávamos encontrar Amy no bar! Deixamos ela esperando! Ela pode voltar a qualquer momento ”, Luciana respondeu vestindo sua camiseta. André resmungou e colocou as calças, então eles começaram a procurar seus telefones. Percebendo que estava na sala, eles foram para lá.

*******************

Amy suspirou e esticou as pernas debaixo da mesa, sentindo suas músculos protestarem quando ela esticou as pernas. Abafando um bocejo, ela olhou para o relógio. Eram 9 da noite, ela tinha que encontrar seus amigos no bar. Assim que terminou de arrumar seu trabalho, ela pegou sua bolsa e foi para a rua. Tinha sido um dia cansativo e uma bebida seria bem-vinda.

Depois de passar meia hora no bar enquanto seus amigos nem sequer se deram ao trabalho de retornar suas ligações, ela decidiu ir embora. Chegando em seu apartamento, ela entrou, apenas para encontrar André e Luciana na sala de estar seminu, freneticamente recolhendo suas roupas. Não demorou muito para ela entender o que havia acontecido. Eles pararam quando ela entrou, um olhar de culpa adornava seus rostos.

"O que está acontecendo?" ela perguntou olhando para os dois.

Quando nenhum deles falou, ela continuou, "vocês não precisam parar, por favor continuem. "Finjam que eu não existo quando me deixaram na mão no bar.” ela disse cruzando os braços.

“Humm, desculpe Amy, as coisas simplesmente aconteceram. Nós não queríamos deixar você de fora.” Luciana tentou explicar.

"O que você quer dizer com me deixar de fora? Eu não estou interessada em um ménage à trois com vocês!" Amy respondeu, desaprovando.

André deu um sorrisinho. "Você sabe o que queremos dizer, lamento por deixar você na mão."

"Tudo bem," Amy sorriu e acenou com a mão. "Então, quando vocês começaram a se ver? O que mais vocês têm feito às minhas costas?" ela repreendeu seus melhores amigos.

"Nós não estamos em um relacionamento. Isso é apenas, uma conexão amigável." André gaguejou rapidamente.

Amy ergueu uma sobrancelha.

“Nós somos parecidos demais para estarmos em um relacionamento, não daria certo. É apenas…”

"Esperem," Amy interrompeu seus amigos. "Vocês não precisam explicar... seja lá... que coisa seja essa que estão tendo." Sorrindo pela primeira vez desde que ela tinha entrado. "Vocês dois vão se divertir. Tive um dia cansativo e preciso do meu sono de beleza."

Luciana apenas assentiu.

"Ei pessoal," Amy disse, antes de ir para o seu quarto. “Eu não estou chateada; eu só não quero que vocês baguncem as coisas e acabem com nossa amizade.”

Os olhos de André suavizaram diante de sua preocupação.

"Isso nunca vai acontecer, somos adultos maduros. Boa noite, querida.” Ele sorriu para Amy.

Amy suspirou e fechou a porta atrás de si, apoiando-se nela. Tinha doído, assistir o homem que ela amava por tanto tempo se envolvendo com sua melhor amiga. Ela enxugou uma lágrima silenciosa e desabou em sua cama. Que dia terrível!

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