Home/ Rejeitado: O Alfa sob a máscara Completed
O Alfa mais forte declarou que eu, uma garota humana fraca, seria sua companheira.
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Ponto de vista de Alfa Ethan:

"Pare com isso, pai, já estou farto. Eu lhe disse que minha companheira aparecerá quando for a hora certa. E no momento, eu amo a minha namorada e estou feliz com ela." Eu falei ficando de pé, pronto para ir embora, mas a voz de papai me impediu.

"Pare aí mesmo, rapaz, você poder ser um Alfa poderoso, mas eu ainda sou seu pai." A voz dele ecoou pela casa.

Papai era um sujeito jovial, mas sempre que ficava bravo ele se tornava outra pessoa, e queria muito evitar uma cena. Cansado, passei os dedos pelos cabelos, frustrado, e sentei-me no sofá enquanto ele me fitava com um olhar irritado antes de se pronunciar.

"Você tem que encontrar sua companheira, quer dizer, ele ou ela é sua outra metade. Você não pode ser um Alfa poderoso sem sua companheira."

"Eu não quero uma companheira, pai. Estou bem com Octavia. Ela tem tudo que desejo em uma mulher." Eu deixei escapar com aborrecimento.

"Octavia é uma bela senhora, sem dúvida, mas ela não é sua companheira, e isso é um fato." Papai falou com um tom severo.

"E se eu não tiver uma companheira?" Só de pensar nisso fiquei otimista. Assim, pelo menos eu poderia ficar com Octavia.

"Isso não é possível. A Deusa da Lua abençoa cada lobo com um companheiro, tenho certeza que você tem um. Você apenas não quer encontrá-la."

Mais uma vez, outro sermão do papai sobre a importância de encontrar minha companheira. Nos últimos sete anos, este tem sido um assunto regular entre papai e eu. Ele tem me atormentado dizendo para eu encontrar minha companheira, mesmo sabendo que eu amava Octavia e estava feliz com ela.

"Você está ao menos ouvindo?" A voz de meu pai me tirou dos meus pensamentos.

Grunhi baixinho, ao me levantar e vestir minha jaqueta.

"Tenho uma reunião daqui uma hora." Menti para poder escapar das tagarelices e sermões do meu pai.

"Quando você vai vir me visitar de novo?" Papai perguntou.

"Sempre que você quiser." Eu o respondi e saí apressadamente da mansão.

Quando meu motorista me viu caminhando em direção ao carro ele rapidamente abriu a porta para eu entrar. Apesar de ser uma pessoadiferente do meu pai, mas para os outros, eu era visto como um Alfa de sangue frio. Não tinha muitos amigos e estava muito bem com isso.

Então, peguei meu celular e liguei para Octavia. Após alguns toques ela atendeu.

"Olá, querido." Ela falou com uma voz doce e sedutora, o que fez meu p*u se mexer em antecipação.

"Onde você está?" Perguntei.

"Em casa."

"Espere aí. Estou a caminho."

"Estarei esperando." Ela respondeu e eu desliguei a ligação com um sorriso no rosto.

"Leve-me para o apartamento de Octavia."

"Sim, senhor."

Já próximo do apartamento de Octavia, notei que meu pai estava ligando, o que me fez perguntar qual seria o motivo. Soltei um suspiropesado e atendi a ligação.

"O que foi agora, pai?"

Apesar de ninguém falar, eu escutei vozes ao fundo.

"Alô, pai?" Chamei mais uma vez, porém não obtive uma resposta dele.

"Pai." Eu resmunguei. Ainda sem resposta dele.

Grunhi nervoso, eu estava prestes a desligar quando alguém do outro lado da linha falou.

"Alô, tem alguém aí?"

No instante em que ouvi a voz dela, fiquei paralisado.

"Alô?!." Ela gritou de novo.

"Sim, estou aqui." Saindo rapidamente dos meus pensamentos.

"Escute, seu pai acabou de ter um ataque cardíaco, no supermercado, mas não se preocupe, vamos encaminhá-lo para um hospital aqui perto. Você pode vir?"

De repente, senti minhas mãos suarem e meu batimento cardíaco acelerar.

"Alô, você está aí?" Ela gritou novamente.

"Sim, estou a caminho."

"Se apresse, por favor." Ela falou isso e em seguida encerrou a ligação.

"Dê meia volta."

Durante todo o trajeto, não consegui pensar em outra coisa que não fosse sobre quem era ela e por que reagi daquela maneira ao mero som de sua voz.

Em poucos minutos cheguei ao hospital e logo fui levado até o quarto onde meu pai estava.

Ao entrar, encontrei-o ocupado mexendo no celular como se nada tivesse acontecido.

"Jesus Cristo, pai, você me assustou."

Ele ergueu as sobrancelhas para mim, mas não disse uma palavra.

Então, enquanto caminhava até ele soltei um suspiro de alívio.

"Como você está?" Perguntei, enquanto olhava o quarto, verificando se ele estava conectado a alguma máquina, mas felizmente não havia nada.

"Pare de ficar examinando tudo e sente-se." A voz de papai soou ríspida.

"Sua voz parece bem firme para alguém que acabou de ter um ataque cardíaco." Sussurrei para mim mesmo, porém ele me escutou.

"Não foi nada sério. A jovem que me acudiu estava exagerando." Papai respondeu com indiferença.

No instante em que ouvi as palavras de papai, meus pensamentos foram para esta moça, a qual eu, estranhamente, estava ansioso para conhecer.

"Onde ela está?" Indaguei.

"Quem?" Papai perguntou, confuso.

"A moça que trouxe você aqui."

"Ah, ela já foi embora." Papai respondeu com o olhar fixo no celular.

Por algum motivo, essa resposta me deixou triste e desapontado.

"Está tudo bem?" Papai perguntou, encarando-me.

"Você está deitado em uma cama de hospital, como pode estar tudo bem?" Resmunguei, então papai me lançou um olhar severo antesde voltar-se para o celular.

"Onde está o médico?" Perguntei.

"Provavelmente no consultório."

"Eu já volto." Assim que disse isso, me encaminhei para ir até o consultório do médio, mas de repente, a porta do quarto se abriu e uma pessoa entrou correndo no quarto.

Quem abriu a porta não sabia que eu estava atrás, então ao entrar correndo sem querer bateu no meu peito. O som que saiu de sua boca indicava que ela uma mulher.

"Ai!" Ela exclamou de dor.

Observei-a massagear a testa com os olhos fechados por causa da dor, e alguns segundos depois seus olhos se fixaram em mim.

No momento em que nos olhamos, meu lobo rosnou alto para mim: 'Companheira.'

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