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O estranho gostoso me pediu em casamento só porque eu o beijei sem querer?!
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Leila fugiu da casa do pai há poucos minutos.

Ele a enganou para que deixasse a França, mas ela tentaria qualquer outra coisa antes de concordar com seu plano diabólico. Até vivem nas ruas sem teto.

Pareceu a Leila que ela havia espremido toda a sua vida dentro daquela enorme e pesada mala rosa choque com rodas e morreu apenas duas horas depois de seu vôo pousar. Arrastando-o atrás dela, ela já sente muita falta de Paris.

Ela respirava livremente e aliviada na Cidade Luz, e agora não conseguia recuperar o fôlego aqui, com falta de ar, sem saber o que fazer. Ou para onde ir.

Ela sentia vontade de não ter controle sobre sua vida.

Paris era a sua felicidade e a sua família queria transformar esta cidade na sua ruína.

Chovia em Londres como sempre, e a primavera estava em plena floração quando ela deixou Paris, sua cidade.

Seu novo vestido floral estava todo molhado, seus babados parecendo tão tristes que estavam encharcados e pendurados. Todas aquelas tulipas vibrantes, estampadas em todas as cores possíveis naquele tecido de seda preta, nunca pareceram tão sem graça.

"Para quem devo ligar? Sam? Alice?" Leila disse em voz alta perguntando a todos aqueles transeuntes correndo ao seu redor. Ela parou, tirando o telefone da bolsa. As pessoas aqui até andam de maneira diferente. Mas ninguém sequer olhou para ela, todos cuidando apenas da própria vida.

E Leila já sabia para quem deveria ligar. Alice, é claro.

O telefone tocou e Leila esperou. Sam estava noivo e ela não queria incomodar ou causar mal-entendidos entre ele e sua noiva, Cecilia. Não depois do que Sam confessou a Leila na festa de 23 anos dela.

Sam e Alice eram seus melhores amigos desde a infância. Mas aquela festa mudou tudo entre ela e Sam. Ficar o mais longe possível de Sam era o melhor para todos nesta situação.

Ela estava tremendo, gelada até os ossos, ainda tentando enrolar aquele lenço preto em volta dos ombros para se manter pelo menos um pouco aquecida. E, claro, o guarda-chuva dela quebrou nos primeiros segundos depois de abri-lo.

Uma recepção perfeita de uma cidade que outrora ela chamava de lar.

Suas palmas estavam vermelhas de tanto puxar aquela mala pesada, suas mãos queimavam de dor, sentindo todo o seu peso. Mas nada doeu tanto quanto aquela pontada em seu coração.

Londres não era mais seu lar, não por muito, muito tempo, doze anos.

Ela se esforçou para não odiar Lily Grécia, mas era uma missão impossível.

Foi Lily, sua madrasta, que a mandou embora quando ela completou treze anos, fazendo-a esquecer tudo sobre Londres e afastando-a do pai.

E agora isso.

Se não fosse por Sam e Alice a terem seguido até Paris, ela teria morrido de tristeza e solidão naquele país estrangeiro. Eles vieram aos dezoito anos, salvando sua vida ao se matricularem na mesma universidade onde Leila estudava.

Sorbonne, é claro. Para onde mais iriam as crianças ricas senão a famosa Sorbonne?

Foi uma escolha do pai dela, e ele ainda está trabalhando duro para fazer todas as escolhas por ela.

Leila ainda se sentia uma idiota, pensando que seu pai mudou de ideia quando ligou para ela alguns dias atrás.

“Quero que você volte para Londres”, foi a primeira coisa que ele disse.

"Ele sente minha falta! Ele me quer perto dele!" Leila dançou e cantou interiormente, ouvindo-o pedir-lhe para voltar para casa pela primeira vez desde que ela partiu. Seu pai a amava, ela acreditava. Bob Grécia não é mais o fantoche da Lilly Grécia, pensou Leila. Parece que ele finalmente caiu em si, ela esperava.

Oh, como ela estava errada!

"Mas e o meu trabalho aqui? Não posso simplesmente deixá-lo sem avisar. E que trabalho você está me oferecendo?" Leila ficou emocionada e muito feliz, pensando que seu pai queria que ela trabalhasse na empresa dele. O que mais ele poderia planejar para ela?

Isso era o que ela sempre quis, ainda sonhando em um dia se tornar CEO de sua própria empresa. E Bob Grécia sabia disso. Afinal, ela é mais velha que Carl, seu irmão, e tem diploma em administração de empresas.

"Conversaremos sobre seu trabalho quando você chegar em casa. Tudo ficará bem. Basta entrar naquele avião!" Bob Grécia disse à sua única filha, enviando-lhe uma passagem só de ida de Paris para Londres por e-mail. A empresa nunca interessou Carl porque ele sempre quis ser médico. Provavelmente devido à sua doença.

Carl era seu meio-irmão e eles sempre se deram bem, não importa o que acontecesse. Nem mesmo sua mãe, Lily Grécia, poderia fazer algo para impedir os irmãos de se amarem profundamente.

Então, Leila fez o que o pai pediu. Ela entrou naquele avião.

"A empresa não está indo bem. Mas sei como você pode ajudar. Não é um trabalho de verdade." Seu pai lhe contou durante o jantar, apenas meia hora depois que ela chegou. Ela viu Lily balançando a cabeça, sabendo que qualquer ajuda que ele mencionou viria dela. Significa que Leila não iria gostar.

O que quer que Lily inventasse para Leila sempre ia contra o interesse de Leila.

"O que você quer dizer com nenhum emprego de verdade? O que farei em Londres? Diga-me, ou voltarei para Paris!" Leila mudou de abordagem, ficando subitamente desconfiada das palavras do pai. Algo estava errado. Se não houver emprego, o que acontecerá?

"Ooh, você é tão teimoso! Você vai se casar! Com um bilionário!" Seu pai gritou impacientemente, mostrando sua verdadeira face. Ela era um peão para ele, um trunfo, não sua filha.

Ele ainda estava sob forte influência de Lily Grécia. Seu coração afundou em desespero, mas seu espírito disparou, seu orgulho se rebelou. Seu pai quer trocá-la por ajuda financeira para salvar os negócios da família. Leila estava ciente de que tudo foi obra de Lily, ideia dela. Mas o pai dela também era culpado por concordar com a esposa em tudo.

Primeiro, a sua madrasta mandou-a para outro país para garantir que o seu filho era o único herdeiro da fortuna da família grega, e agora, com essa fortuna quase acabada, ela estava a forçá-la a casar com um homem que ela não amava. Um homem que ela nunca conheceu.

Leila decidiu que não aceitaria.

"De jeito nenhum! Tenho um emprego e um apartamento em Paris. Vou voltar. Você não pode me dizer o que fazer. A vida é minha. E vou me casar com quem e quando eu quiser!" Leila gritou de volta, apenas para ouvir Lily Grécia rir antes de falar.

"Não seja estúpido. Como você acha que conseguiu esse emprego?" E foi isso.

O pai dela mostrou-lhe preto no branco, ela foi despedida, o senhorio cancelou o contrato de aluguer e todos os seus cartões de crédito foram bloqueados. O dinheiro que ela tinha não seria suficiente para um novo aluguel de apartamento e suas despesas de subsistência até conseguir um novo emprego.

Ela se sentiu encurralada.

"Alice," Leila estava à beira das lágrimas quando Alice finalmente atendeu seu telefonema.

"Leila! Eu sei o que aconteceu. Estou indo te buscar e você vai morar comigo. Ninguém vai te forçar a se casar com ninguém. Agora, garota, me dê seu endereço!" Sua amiga contou tudo de uma vez. Alice estava zangada com a família de Leila, determinada a não decepcioná-la.

Ela ouviu de alguns amigos sobre a situação de Leila e de seu pai ter arranjado aquele casamento com um bilionário dias atrás. Como ele pôde fazer isso com sua filha?

Quinze minutos depois, Alice pegou Leila no colo. E quinze minutos depois, dois amigos estavam sentados na sala de Alice com uma xícara de chá quente nas mãos. E então o telefone de Leila tocou.

Surpresa ao ver que não era seu pai, mas Sam, ela virou a tela do telefone na direção de Alice para ver.

As cenas de sua festa de 23 anos inundaram a mente de Leila.

Era apenas o começo do verão e o dia estava muito quente, mas isso não os incomodava. Eles eram todos jovens e felizes, vivendo seus sonhos na cidade mais linda do mundo, se divertindo. A festa durou o dia todo, começando com uma subida à Torre Eiffel no início da tarde.

Depois, faça um piquenique com queijos e vinhos no Champ de Mars, o maior parque de Paris, bem ao lado da famosa torre.

No final, caminharam até o rio e dançaram ao longo do Sena, completamente bêbados. Sam insistiu em dançar apenas com Leila e a abraçou com mais força do que de costume quando o tango começou.

Então, ele tentou beijá-la.

"Eu te amo. Acho que sempre amei você, Leila", ele sussurrou. Leila estremeceu, colocando um pouco de distância entre eles.

"Eu também te amo. Mas te amo como amigo, Sam. Sinto muito." Nenhum vinho poderia fazê-la sentir mais nada por Sam.

"Responda a ele", Alice disse a Leila depois de ver o nome de Sam aparecendo no telefone de Leila.

"Eu sei que você está em Londres. Onde você está? Podemos nos encontrar em um bar próximo, por favor?" Sam perguntou.

"Em Alice. Não acho que seja uma boa ideia, Sam, você está noivo, seja gentil com Cecilia." Leila respondeu, encerrando a conversa rapidamente, mas Sam continuou a enviar mensagens de texto e ligar para ela.

"Leila, acho que você deveria conhecê-lo e deixar isso perfeitamente claro para ele. Essa é a única maneira", disse Alice de repente, irritada com todo o barulho vindo do telefone da amiga. Se Leila não puder detê-lo, ela o fará.

“Mas eu fiz, muitas vezes”, Leila estava desesperada. Ela tentou várias vezes, mas Sam simplesmente não desistia. "O que mais posso fazer para Sam desistir de mim? Eu farei. Apenas me diga!"

"Hmm, parece menos bonita, talvez? Sam gosta de você por causa do seu rosto bonito! E Deus sabe como ele devora seu corpo com aqueles olhos azuis!" Alice piscou para ela, já montando um plano, “Que tal um disfarce?”

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