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Fabiana

Sabe aquele momento que bate uma depre? Só de olhar essa minúscula cidade do interior de São Paulo, faz isso comigo.

Era para mim está vivendo em São Paulo ou até no Rio de Janeiro, mas estou desperdiçando a minha beleza nessa cidadezinha que nunca tem nada, nem ação para eu dar uns tiros.

Deixa me apresentar! Sou Fabiana Paschoal, tenho 25 anos e sou uma policial não por minha escolha e sim do meu pai que é o delegado, ele queria um menino, mas eu nasce.

Era para mim ser uma atriz de cinema ou até uma modelo com essa beleza, mas não! Sou só uma policial que nem se quer deu uns tiros com sua própria arma.

Vida chata...

Hoje é meu dia de fazer ronda pela cidade, então entro na viatura nova que faz alguns dias que chegou e para meu azar meu parceiro está doente e pediu uns dias de folga.

Deve está com dengue...

Então fico rondando as ruas com cara de tédio, as ruas são tranquilas como sempre. A cidade é muito tranquila, raramente tem algum roubo e faz uns vinte anos que não tem assassinatos, pela menos tenho que admitir que aqui é um pequeno paraíso no Brasil, porque é raro ter uma cidade tão tranquila como essa. Vire e mexe os adolescentes fazem suas festas doidas no canavial de cana.

Sinceramente, não sei porque essa gurizada tem com o canavial para querer sempre fazer festa nele, mas acho que vira o motel deles para pegar as novinhas.

São quase três da manhã e estou morrendo de sono, mas se eu for pra casa antes do meu turno acabar levo bronca do meu velho.

Ele é muito severo, ainda acha que pode cuidar da minha vida, mesmo com meu 25 aninhos.

Ainda sou virgem, da pra acreditar?

Mas é a pura verdade, ter um pai como o meu, não é de se estranhar, o velho é super protetor e ninguém é bom o suficiente para namorar uma filha do delegado.

Acho que vou morrer virgem...

— que inferno! Numa terça feira, esses moleques estão dando uma festa de novo — falo brava ao ver luzes na direção do canavial — eu mereço — reclamo e vou na direção do canavial para mandar a gurizada ir para casa porque daqui a pouco todos eles têm aula, ao chegar paro a viatura e saio dela e coloco a mão na frente do meu rosto por causa da luz forte — ACABOU A FESTA, CRIANÇADA — grito e não escuto nada, então percebo que não estou escutando música, então de repente a luz fica menor e fico de queixo caído ao ver uma espaçonave — isso deve ser obra da NASA — falo e fico olhando para nave, então escuto passos, olho para o lado e vejo um ser grande com uma roupa estranha e o mesmo se aproxima e consigo ver perfeitamente — Pronto! Estou sonhando com Lion do Thundercats, só que na versão mais sexy — falo ao ver um ser humanoide forte de cabelos avermelhado e olhos grande e lagranjado que nem do meu gato Jojo, ele fica alguns segundos olhando para mim, então o mesmo começa a andar na minha direção — NÃO SE APROXIMAR, ALIENÍGENA — grito e aponto minha arma

— fêmea — sua voz sai grave e rouca me fazendo arrepiar inteira

— ele falou fêmea! — pensei — para de andar, Leão — falo meio trêmula e o mesmo fica de frente comigo e tira minha arma numa velocidade que meus olhos não consegue acompanhar, então ele me encara e faço o mesmo — ele é enorme — pensei

— nenhuma fêmea ousou me ameaçar — o alien fala com a voz matadora, me fazendo tremer na base — e essa pequena criatura tem coragem para ameaçar chackal, o rei dos horks

— pequena criatura é mãe, Thundercats — falo brava e cruzo os braços — como você invadiu a terra sem ser notado?

— sua tecnologia é primitiva. Então foi fácil entrar nesse planeta sem ser notado — fala e me controle para não voar nele por ter chamado os humanos de povo das cavernas — o que faz aqui, pequena criatura?

— meu nome é Fabiana e não pequena criatura — falo brava — também não sou pequena! É você que parece um poste ambulante. Titã — falo brava e o mesmo dá risadas e ignoro ele — afinal, como sabe meu idioma?

— invadimos seu sistema chamado internet e aprendemos todos os idiomas nativo desse planeta. Pelo menos você tem um sistema bem interessante para um povo primitivo

— vai se ferrar. Não somos primitivos — falo com raiva e o mesmo solta um rugido igual de um leão — pronto! Morri

— levem ela — ele ordena e dois seres humanóides aparecem e peguem no meu braço e começa a andar

— me solta, seus alienígenas de merda — falo e tenho me soltar e não consigo, então eles entram na espaçonave comigo e me joga num tipo de cela — ei, me tira daqui — falo brava

— você pertence a mim, fêmea — fala o alienígena ao entrar nave e consigo vê-lo perfeitamente por causa da iluminação, sua pela é igual a de um leão, mas não tem pelos, só a cor lembra. Seus olhos é mais bonito vendo de perto e seus cabelos são vermelho e vão até a cintura, ele esta com uma espécie de armadura cinzenta e vejo um rabo atrás dele igual de um leão — pode olhar! Sei que sou lindo — fala e sorri e mostra suas presa afiada

— e convencido também — falo irritada — quem disse que sou sua fêmea, Lion?

— porque me chama assim? — pergunta ao se aproximar da cela

— alienígena lindo da porra — pensei — porque você é uma versão mais sexy do Lion do Thundercats — falo e o mesmo volta a rosnar mostrando que não gostou de ser comparado — Lion é um personagem de um desenho que gostaava de assistir quando eu era criança. Ou seja ele não existe

— não me compare com mais nenhum ser inferior, fêmea — fala irritado e ignoro ele — não me ignora

— vai ver se estou na esquina rodando bolsinha, Alien — falo e o mesmo volta a rosnar e sai andando — ei, me tira daqui, tenho que voltar para casa, se não meu pai vai ficar bravo achando que estou matando o trabalho para dormir — falo ao segurar a grade da cela — TÁ SURDO, CARA!

— essa criatura é pequena, mas tem uma capacidade grande para gritar — fala o alienígena lindo e gostoso, eita parei — qual parte você não entendeu que pertence a mim, fêmea?

— vai se foder. ME SOLTA

— deixe sem comida e sem água para aprender a respeitar seu dono

— sim, meu rei

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