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O homem com quem se casou era o homem mais rico da Ásia!
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"Karen, este é meu cartão do banco e a senha é 131224. Você pode usá-lo para comprar o que for necessário."

Algumas horas depois, Karen ainda pensava no que seu novo marido havia dito quando lhe entregou um cartão pela manhã. Honestamente, ela sabia muito pouco sobre o marido. Além do fato de que seu nome era Kevin Kyle, ela não sabia mais nada sobre ele, nem mesmo quem era sua família. Karen não sabia de onde tirou coragem de se casar com um homem que havia encontrado apenas duas vezes.

Dez dias atrás, com a ajuda de Faye Reed, sua melhor amiga, Karen conheceu Kevin em um encontro às cegas.

Ela não tinha esperança alguma. Afinal, ela havia se magoado três anos antes e não tinha mais o direito de ser exigente, mas se conformou com ser escolhida.

Ela chegou 15 minutos antes no dia do encontro às cegas.

Como não tinha grandes qualidades, ela deveria compensar isso em outros aspetos, na esperança de deixar uma boa impressão. Se ela pudesse se casar com o homem certo, ela também poderia fazer seus pais se sentirem tranquilos.

O homem chegou na hora certa. O terno e os sapatos do homem eram muito formais, mostrando a importância que ele dava ao encontro às cegas, o que lhe deu uma boa primeira impressão dele.

Sua forma de cumprimentar também era muito comum:

"Senhorita Karen Daly, olá! Eu sou o Kevin Kyle."

Era uma frase muito normal, mas como sua voz era muito cativante, Karen se sentiu estranhamente confortável e teve uma impressão melhor do homem do que antes.

Após uma breve conversa, eles trocaram seus números de telefone e foram embora. Karen já havia tido muitos encontros às cegas antes, então ela não levou esse muito a sério. Ela pensou que esse acabaria como os outros.

Inesperadamente, ela recebeu um telefonema de Kevin dois dias depois. Sua voz era tão educada quanto no primeiro encontro: "Srta. Karen, você está livre esta noite?"

Naquela noite, Kevin a convidou para jantar num restaurante italiano. Karen não gostava do desconforto de um encontro às cegas. Eles trocaram poucas palavras no restaurante. Durante a refeição, ela estavaum pouco nervosa e não comeu muito.

Inicialmente, ela queria encontrar um motivo para sair mais cedo. Enquanto ela pensava, Kevin disse: "Srta. Karen, eu tenho um tempo livre na próxima quarta-feira. Que tal pegarmos nossa certidão de casamento?"

"O quê? Que certidão você quer?" Disse Karen, chocada com as palavras de Kevin.

"Uma certidão de casamento." Ele repetiu, com um tom sério. Ele não parecia estar brincando.

"Uma certidão de casamento?" Karen ainda não acreditava no que tinha ouvido. Ela colocou a mão na coxa e se beliscou com força para ter certeza de que não estava sonhando, então olhou para o homem à sua frente com ar de seriedade.

Kevin tinha sobrancelhas grossas em forma de espada, olhos brilhantes e um belo rosto. Ele era tão atraente que outras pessoas podiam identificá-lo imediatamente no meio de uma multidão.

Tinha uma expressão e posturasolenes e não parecia ser uma pessoa impulsiva. Essa era só a segunda vez que eles se encontravam, e ele já disse que queria se casar com ela?!

Eis que a voz profunda cativante do homem chegou em seus ouvidos novamente:

"Achei que você fosse igual a mim. Sair às cegas com o objetivo de construir uma família, casar, ter filhos e viver uma vida 'normal'."

"Sim, acho que sim. Mas acabamos de nos encontrar pela segunda vez. Você não acha que é muito rápido?" Disse Karen. Ela queria ter sua própria família, mas não esperava algo tão precipitado.

"É um pouco rápido demais mesmo." Kevin prosseguiu com um olhar calmo. "Depois do primeiro encontro, voltei para casa e pensei sobre isso por dois dias. Você me deu um bom pressentimento. Eu particularmente sinto que nossas personalidades não se chocam, então quero tentar."

Karen franziu a testa ligeiramente e se sentiu um pouco triste.

"Na minha opinião, casamento não é uma coisa banal. Tentar? Se isso não funcionar, significa que você quer..."

Antes que ela pudesse terminar, Kevin a interrompeu:

"Senhorita Karen, somos adultos. Claro, nunca desejaríamos um amor que nem mesmo existe. Todos nós sabemos o que queremos."

Karen não respondeu e continuou a encará-lo.

Julgando pela aparência, esse homem era calmo e nada extravagante. Ele seria um bom marido. No entanto, ela poderia realmente entregar o resto de sua vida a um homem que ela só encontrou duas vezes? Sério?

Vendo que ela pensativa, Kevin acrescentou:

"Talvez tenha sido impaciente da minha parte, por não ter considerado seus sentimentos. Se você achasse que sou o certo, você pode ir para casa e pensar a respeito. Estarei aguardando sua ligação."

Depois de voltar para casa naquele dia, Karen tinha pensado no assunto a noite toda.

Ela admitiu que algumas de suas opiniões eram parecidas às de Kevin. Por exemplo, ela também acreditava que não havia amor verdadeiro no mundo. Depois de ter se magoado profundamente, ela não acreditava mais que existia amor neste mundo. Após uma noite sem dormir, Karen ligou para Kevin bem cedo na manhã seguinte e disse-lhe que aceitava seu "pedido".

À tarde, Karen pegou sua identidade e foi à prefeitura dos Assuntos Civis com Kevin registar o casamento. Enquanto saíam da prefeitura, ela teve sentimentos contraditórios.

Se dizia que o casamento marcava uma nova vida para as mulheres, mas agora tudo parecia tão simples! Bastou 9 dólares para obter uma certidão que agora dizia que Karen Daly legalmente pertencia a Kevin Kyle.

Karen então se mudou para o apartamento de Kevin. Kevin havia se comportado como um cavalheiro naquela noite. Ele tomou a iniciativa de deixar o quarto principal para ela descansar sozinha enquanto ele dormiu em outro quarto. Karen nunca havia esperado que Kevin lhe entregasse o cartão do banco antes de ir trabalhar hoje. Eles nem se conheciam direito, como ele poderia ter tanta confiança em conceder-lhe todas as suas propriedades?

"Karen, os repórteres estão esperando lá dentro, os diretores e o novo chefe estão chegando. Por que você está atordoada?"

A voz severa da gerente de relações públicas, Emma Wilson, interrompeu os devaneios de Karen. Ela rapidamente limpou sua mente e disse, com uma cara séria: "Gerente Wilson, sinto muito, vou prestar atenção."

Emma olhou para Karen e disse, num tom áspero: "Karen, embora você seja uma funcionária do departamento de vendas, seu gerente a enviou para ajudar no departamento de relações públicas. É melhor você acordar e não me afundar com você."

Karen franziu os lábios e concordou com a cabeça.

"Gerente Wilson, eu estava apenas distraída. Não vai acontecer de novo." Disse ela.

Emma olhou para Karen novamente e depois desviou o olhar. Ela bateu palmas e chamou vários funcionários que também eram responsáveis pela receção: "Pessoal, deem o seu melhor. Devemos realizar a coletiva de imprensa de hoje sem problemas. Não estamos em condições de cometer um erro sequer." Disse Emma, enquanto olhava para cada funcionário.

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