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Um príncipe bilionário cortejou uma estudante pobre...
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"Oi, mamãe! O que está acontecendo?" Ao ver quem era, a universitária do segundo ano Ari Douglas atendeu sua ligação no primeiro toque. "Você quer que eu traga algo para casa para o jantar essa noite?" Ari normalmente ficava em seu quarto na Universidade de Nova York e ia para casa, em Queens, visitar sua mãe e irmã nos finais de semana. Mas ela perdeu o último final de semana, então ela estava compensando sua mãe esta noite.

"Não se preocupe com isso agora." A voz de sua mãe tinha um pouco de tensão, como quando ela era criança e ela não queria preocupá-la.

"O que está errado, mamãe?" Ari parou na calçada do campus e inclinou a cabeça em direção ao telefone para ouvir.

Sua mãe suspirou. "Ari, não é nada com o que se preocupar, mas Henley desmaiou na pista hoje."

"O quê?" A voz de Ari subiu vários tons.

A pista era o esporte favorito de sua irmã e, quando ela não estava em aula, ela passava todos os momentos acordada treinando para as competições.

Ari trocou de orelha, balançando a cabeça. "Eu sabia que ela iria desmaiar um dia por excesso de trabalho! Ela está bem?"

"Ela está bem." Ari podia ouvir o sorriso em sua voz, sempre tentando mostrar uma face corajosa. "Eles vão mantê-la durante a noite enquanto fazem alguns testes, mas não há nada para se preocupar."

"Eu estarei aí." Ari começou a caminhar em direção ao seu quarto na residência universitária. "Em que quarto ela está?"

Ari ouviu, guardando a informação em sua memória enquanto acelerava o passo, tendo que se controlar para não correr. Quando entrou em seu quarto, ela rapidamente se despediu de sua mãe e desligou. Em seguida, ela pegou sua bolsa de lona e começou a jogar as coisas nela, embalando o suficiente para alguns dias, só por precaução.

"Cadê o incêndio?" Vickie perguntou. Vickie Thompson e Ari se tornaram amigas rapidamente desde que se tornaram colegas de quarto em seu primeiro ano. Agora, ambas estavam no segundo ano e ansiosas para mais alguns anos de faculdade. Ari pensou em fazer seu mestrado, mas queria terminar este grau em Escrita Criativa primeiro.

"Henley desmaiou na pista hoje." Ari rapidamente jogou coisas na cama de sua cômoda.

Os olhos castanhos de Vickie se arregalaram, contrastando acentuadamente com seu cabelo castanho claro e selvagem e pele cor de caramelo. "Ela está bem?"

Ari deu de ombros, sem diminuir o ritmo. "Ela está no hospital." Ela fechou a bolsa com um zíper e rapidamente a jogou sobre o ombro. "Por favor, avise meus professores por que eu não estarei na aula amanhã. Eu lhes enviarei uma mensagem quando puder." Ari prendeu seu longo cabelo castanho escuro em um rabo de cavalo, seu estilo de cabelo favorito quando estava com pressa.

Vickie a abraçou. "Dirija com cuidado." Ela se afastou para olhar em seus olhos. "e não exceda a velocidade."

Ari debochou. "Sim, mãe." Poucos minutos depois, Ari estava em seu Volkswagen Beetle, a caminho de Queens, esperando que não fosse nada grave.

***

No hospital, Ari viu sua mãe do outro lado da sala. Rapidamente diminuiu a distância e a puxou para um abraço. "Como ela está?"

Cecille se afastou e a levou até uma cadeira próxima na sala de espera. "Como eu disse, provavelmente não é nada, mas o médico quer fazer alguns testes."

Ari não queria preocupar sua mãe mais do que já estava, mas médicos não mantêm pessoas e realizam testes sem um bom motivo. "Onde ela está agora?"

Sua mãe inclinou a cabeça na direção da porta. "Eles estão com ela no fundo, realizando testes. Depois, eles a colocarão em um quarto."

Ari assentiu, soltando um suspiro profundo.

Sua mãe apertou sua mão gentilmente. "Agora não se preocupe a menos que tenhamos algo para nos preocupar."

Ari deu um sorriso fraco à sua mãe. "Só gostaria de poder fazer mais."

Eles aguardaram noite adentro por uma eternidade que parecia dias, mas que na verdade foram apenas algumas horas, quando um médico surgiu pelas portas. "Senhora Douglas?"

"Aqui!" Cecille levantou a mão.

As sobrancelhas do médico se juntaram em preocupação e seus lábios formaram uma linha reta enquanto ele atravessava a sala até elas. "Vamos para o fundo."

Sua mãe assentiu, mas o coração de Ari afundou. Eles não chamam você para conversar em particular sem um bom motivo.

O médico as levou até um quarto e fechou a porta.

"Como está a Henley?" Cecile perguntou, com uma ruga de preocupação entre os olhos.

O médico suspirou. “Bem, os exames ainda não são conclusivos, mas saberemos com certeza depois de realizarmos mais alguns testes".

  "O que você acha que é?" Ari perguntou, incapaz de aguentar a ansiedade. Ela odiava quando os médicos ficavam enrolando. Era melhor quando eles iam direto ao ponto.

  "Leucemia", disse o médico de forma direta.

  Os olhos de Cecille se arregalaram. "Tem certeza?"

  "Não saberemos com certeza até que os outros exames sejam realizados", repetiu o médico, olhando para elas com olhos pesarosos. “Mas, sim, eu temo que sim."

  Lágrimas vieram aos olhos de sua mãe, obviamente incapacitada de falar.

  Ari apertou a mão da mãe em apoio. “O que podemos fazer?"

  O médico passou a próxima hora falando com elas sobre tratamentos de quimioterapia e, eventualmente, um Transplante de Células-Tronco após ela entrar em remissão. Tanta informação fez a cabeça de Ari girar.

  Depois que o médico saiu do quarto, a mãe olhou nos olhos de Ari e disse em voz baixa, “Ari, eu não tenho seguro". Depois que o pai de Ari as deixou seis anos antes, a mãe havia trabalhado como garçonete em um restaurante local. Embora as gorjetas fossem boas, não havia benefícios adicionais. E com certeza, nenhum seguro.

  "Não se preocupe, mãe." Ela a puxou para junto do ombro. “Vai ficar tudo bem. Vamos pensar em algo." Enquanto as lágrimas de sua mãe caíam na sua blusa, Ari prometeu silenciosamente que faria tudo o que fosse preciso para ajudar sua irmã.

  ***

  "Mãe, vou até a cafeteria pegar um café." Ari se levantou e se esticou no meio da noite, incapaz de dormir. “Quer um?"

  Cecille balançou a cabeça. “Não, querida, mas obrigada."

  Ari levantou a sobrancelha. “Você vai ficar bem por alguns minutos?"

  A mãe assentiu. “Sim, claro. Ficarei bem." Então ela forçou um sorriso. “Ei! Eu que deveria estar cuidando de você. Não o contrário."

Ari sorriu. "Mãe, estamos nisso juntas." Ela a abraçou rapidamente. "Além disso, você não precisa me proteger mais. Não sou mais uma criança."

Cecille riu. "Querida, você já não é uma criança há muito tempo. Acho que você nasceu uma pequena adulta."

Ari riu e então seguiu para a cafeteira, se perguntando de onde tiraria o dinheiro para os tratamentos de Henley. Tendo como exceção roubar um banco, nenhuma delas tinha muito dinheiro. Entre a faculdade dela e a de Henley, não sobrava muito dinheiro. Ari fez uma nota mental para cancelar o resto das suas aulas e sair da escola até conseguir descobrir o próximo passo.

Então Ari começou a considerar seriamente a ideia de roubar um banco. Ela poderia fingir que tinha uma arma e entrar em um banco. Eles eram os únicos que tinham o tipo de dinheiro de que ela precisava...

Ideias começaram a passar pela mente de Ari e um plano começou a se solidificar quando ela entrou na cafeteria. Normalmente, não havia chance dela considerar roubar um banco, mas situações desesperadas exigiam medidas drásticas. Ela passou pela fila da cafeteria, mas tudo era self-service nessa hora. Então, Ari serviu-se de uma xícara de café e se aproximou do caixa.

Alguns lápis estavam num copo bem à frente dela. "Posso pegar um emprestado?"

O caixa acenou em direção a eles e sorriu. "De maneira alguma."

Ari pegou um e um guardanapo, e então olhou ao redor do local, ninguém estava lá. Ari soltou um suspiro de alívio, não estava no clima para conversa fiada. Após pagar a conta, ela se sentou em uma mesa em um canto, precisando de tempo para pensar e planejar.

Ari fez uma lista de todas as maneiras de como conseguir dinheiro. Roubar um banco. Verificado. Pegar um empréstimo. Verificado. Após olhar para o guardanapo por um momento, ela o virou e começou a desenhar um plano para roubar um banco, quando uma voz a trouxe de volta à realidade.

"Desculpe incomodar, mas esse assento está ocupado?"

Ari olhou para cima e suspirou, escondendo seu trabalho com a palma da mão. Era uma enfermeira do pronto-socorro. Ari balançou a cabeça e apontou para a cadeira. "Sente-se." Ela suspirou. "Desculpe, mas acho que não vou ser uma boa companhia hoje à noite."

A enfermeira usava uma crachá que dizia MELISSA. Ela tomou um gole do seu café. “Espero que não se importe, mas fiquei sabendo o que o médico disse na sala de espera mais cedo. Sinto muito."

Ari inclinou a cabeça para o lado. "Obrigada, mas ainda não acabou."

As sobrancelhas de Melissa subiram em preocupação. "Bem, não faça nada estúpido. Algo irá surgir."

Ari tomou outro gole de seu café. "Olha. Eu agradeço sua preocupação, mas ninguém vai ajudar uma pobre universitária sem seguro."

"Espero que isso não seja verdade." Melissa olhou em seus olhos. "Não é da minha conta, mas você tem alguma ideia de como poderia arrecadar o dinheiro?"

Ari deu um meio sorriso. "Além de roubar um banco? Não."

"Bem, não faça isso." Melissa sorriu, e então se inclinou confidencialmente. "Eu tenho uma ideia."

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