Home/ Princesa tola renasceu Ongoing
A poderosa rainha renasceu como uma patética princesa de seu estado inimigo.
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"Ai!" Uma sensação aguda e ardente envolveu a Rainha Marsh, fazendo seus olhos se arregalarem. Onde ela estava?

De repente, uma voz gelada ecoou em seus ouvidos.

"Bailey Noel, esses cem chicotes são para te ensinar uma lição hoje! Você ousou cruelmente assassinar as pessoas ao redor da Princesa Aimee. Mesmo sendo a rainha consorte, eu não posso compactuar com tais atos! Se cometer tais atos novamente, será recebida com um castigo implacável!"

Bailey Noel, esse era o nome dela?

A mente da Rainha Marsh estava em caos enquanto memórias desconhecidas a inundavam. Este corpo pertencia a Bailey Noel, a infame rainha consorte dos Cruylia, conhecida por ser apaixonada, mal-educada e de temperamento forte.

"Por favor, peço que me ajude..."

"Você é a rainha de Ufrurg, amada e temida por todos. Você deve ser capaz de me ajudar..."

"Não consigo mais seguir em frente. Peço que me ajude a superar isso!"

Uma voz débil ressoou em sua mente e então desapareceu.

Ela se levantou atônita, incapaz de acreditar que havia renascido e agora vivia como outra pessoa!

Ufrurg e os Cruylia eram inimigos jurados.

Ela havia passado de ser a amada rainha de Ufrurg para uma desprezada e desperdiçada rainha consorte no país inimigo!

Rainha Marsh suspirou e percebeu que agora era Bailey.

Mesmo mantendo o título de rainha consorte, ela foi espancada até ficar com ferimentos sangrentos. Quanto ódio deve residir no coração dessa pessoa para trazê-la de volta do além?

"Bailey, você se declara culpada?" a voz clara novamente ressoou.

Bailey ergueu a cabeça, esforçando-se para ver a pessoa que acabara de falar.

Embora ela já tivesse encontrado muitos homens, ela tinha que admitir que ele era o mais bonito que ela já tinha visto. Vestido com uma túnica branca, seu rosto frio exalava uma aura de autoridade em cada linha de seu rosto e cada arco de sua sobrancelha.

Esse homem não era outro senão seu atual marido, o rei reinante Rory, Rory Lowery.

Infelizmente, de que adianta uma bela aparência quando esconde um coração impiedoso?

Olhando para as marcas de chicote e manchas de sangue que cobriam seu corpo, Bailey soltou uma risada fria e fixou seu olhar neste homem, perguntando com voz rouca: "Rory, você acreditaria se eu te dissesse que fui incriminada?"

Diferente de suas anteriores reclamações, suas palavras foram ditas com calma, deixando todos presentes boquiabertos.

A princesa Aimee usava um sorriso depreciativo em seu rosto. "Quão absurdo! Quem iria falsamente te acusar sem motivo? Ficou claro que você guardou rancor de mim por falar mal de você, e por isso, empurrou minha criada no rio para se afogar! Até meu mordomo viu isso. Contudo, você ainda se recusa a admitir?"

Bailey soltou uma risada de desdém. Como eles ousavam trazer tal truque de baixo nível diante dela?

Ela indagou friamente: "Se o mordomo viu, por que ela não pediu ajuda na hora?"

Aimee Cook não esperava que ela fizesse tal pergunta. Seus lábios se contorceram, e ela rapidamente retrucou: "Você é a rainha consorte. O mordomo temia sua posição e não ousou te ofender!"

Bailey riu ouvindo isso. "Se ela realmente temia a mim, então deveria ter permanecido em silêncio até a morte. Então por que ela apressadamente me expôs assim que a criada morreu? Será que foi ela que matou a criada e me incriminou?"

"Impossível! Minha mordoma e minha criada tinham um vínculo forte. Como ela poderia recorrer ao assassinato? Somente você e eu, a princesa, que temos um rancor. Você, confiando em sua posição como rainha consorte, é a única com audácia para matar!"

Aimee ficou cada vez mais arrogante e dirigiu-se a Rory, dizendo: "Vejo que minha cunhada não mostra nenhum sinal de remorso. A chibatada deve continuar!"

Ela nem mesmo poupou Bailey de um olhar.

Bailey, calma e composta, questionou mais uma vez. "As criadas ao redor da princesa possuem habilidades marciais, mas eu não tenho tal habilidade. Como, então, eu poderia ter matado ela?"

"Certeza que você a atacou por trás!"

"À noite, há patrulhas regulares de guardas a cada meia hora perto do lago. Ela teria gritado alto e atraído os guardas se fosse empurrada para o lago. Mas por que ela se afogou sem fazer um som?"

Aimee continuou a argumentar de forma astuta, "Ela deve ter engasgado quando caiu na água, incapaz de fazer qualquer barulho."

"Isso é um absurdo completo." Bailey a corrigiu calmamente. "Se uma pessoa cai na água enquanto está consciente, mesmo que esteja semi-afogada e engasgada, ela instintivamente grita por ajuda. É uma reação instintiva. Além disso, aquela criada não é muda. Ou talvez, ela já tivesse perdido a consciência antes de cair na água."

Os olhos de Aimee revelaram um lampejo de culpa. Ela pensou que Bailey só poderia fazer uma cena, mas ela nunca esperava que ela fosse tão perspicaz e lúcida!

Mesmo tendo sido severamente espancada, ela se tornou muito mais astuta.

Rory também ficou surpreso. Ele nunca esperava que essa mulher, com a mente infatuada, pudesse levantar tais dúvidas. Foi realmente esclarecedor.

Logo, Aimee recuperou a sua compostura. Bailey era apenas uma tola. Não importava o quanto ela falasse, eram todas ameaças vazias.

"Rory, as evidências estão bem diante dela, mas ela ainda quer discutir. Ela realmente é cara de pau."

Bailey a ignorou e disse: "Eu quero ver o corpo da empregada."

As testemunhas podem mentir, mas um cadáver não.

Rory olhou para ela, seu rosto ficando tão branco quanto papel como se uma rajada de vento pudesse derrubá-lo. No entanto, essa Bailey de aparência frágil tinha uma ferocidade em seus olhos que lhe dava calafrios na espinha.

Por alguma razão inexplicável, ele concordou.

Os guardas trouxeram o corpo da empregada. Bailey lutou e chamou para a multidão, "Meghan, me ajude ali."

Meghan Garza correu para o seu lado, seus olhos vermelhos, e ela cuidadosamente apoiou Bailey. "Deixe-me te ajudar."

Embora suas feridas fossem agonizantes, Bailey se manteve de pé, exalando uma aura de força.

O rosto da criada estava inchado de tanto ficar submerso na água, seus cabelos desgrenhados, sem qualquer sinal de vida.

Bailey observou atentamente as mãos da criada, notando que suas unhas tinham uma coloração escura, quase púrpura, mas estavam impecáveis.

Ela falou calmamente, "Essa pessoa foi envenenada. Quando alguém se afoga, geralmente afunda até o fundo da água e reaparece depois de perder a consciência. O leito do lago tem bastante lama e areia. Se ela tivesse se afogado, seus dedos teriam ficado cobertos de sedimento."

"Mas os dedos desta criada estão limpos, porém suas unhas estão escuras. Isso sugere que ela perdeu a consciência antes de cair na água, provavelmente devido ao envenenamento."

Aimee estava agora completamente em pânico, olhando para Bailey com descrença.

Essa mulher tola havia conseguido revelar a verdade em um instante.

O que arrepiava sua espinha eram as palavras seguintes de Bailey. "Esse veneno deve ser Othalda, uma toxina exclusiva de Ufrurg. É amplamente sabido que sua mãe é natural de Ufrurg. Se eu relatasse esse incidente ao seu pai com sinceridade, como você acha que ele reagiria?"

O rosto de Aimee ficou pálido de medo. "Não faço ideia do que você está falando!"

Seu pai era intolerante, sem espaço para sequer um grão de areia. Se ele descobrisse que ela e sua mãe portavam o mortal veneno de Ufrurg, seria um desastre.

Bailey sorriu sabendo do que falava. "Você envenenou a criada, incriminando a rainha consorte, princesa Aimee. Você tem muita audácia!"

Apesar do sangue ainda escorrendo de suas costas, Bailey se manteve firme, seu olhar cheio de uma presença imperiosa e austera.

Aimee estava completamente apavorada, suas palavras embaraçadas e incoerentes.

Rory, que vinha observando a cena friamente, não esperava que Bailey apresentasse provas de sua inocência, deixando Aimee assustada.

Ele escondeu seu assombro. Sua voz era fria quando se dirigiu a Bailey. "Quanto aos incidentes anteriores, vou ignorá-los devido ao nosso vínculo fraterno. Mas Aimee, você é a princesa de nossa nação. Se você continuar com suas intenções ardilosas, arrume suas coisas e volte, para não ser desgraçada!"

Aimee não ousou dizer uma palavra e rapidamente partiu com sua comitiva.

Antes de partir, ela não pôde deixar de lançar um olhar feroz para Bailey, desejando que pudesse devorá-la viva!

Com a crise resolvida, Bailey finalmente sucumbiu ao seu estado enfraquecido e desmaiou.

Meghan a segurou em seus braços, suplicando ao rei com lágrimas nos olhos. "Por favor, pela justiça, encontre um médico para a rainha! Ela não aguenta as consequências de todos esses açoites..."

Rory assistiu friamente, a mesma que há poucos momentos ousou questionar a verdade, agora fraca e impotente, apoiando-se no abraço de Meghan, incapaz de abrir os olhos.

Esta mulher merecia seu destino!

Ele desejava que Bailey apenas morresse, pois sua presença manchava sua visão todos os dias!

No entanto, ela parecia uma estranha apenas um momento atrás.

A concubina do rei, Brenna Mack, que permaneceu em silêncio o tempo todo, ergueu uma sobrancelha. Ela notou a confusão no rosto de Rory e falou de forma compreensiva, "Meu rei, a rainha é inocente. Ela sofreu uma injustiça desta vez, e suas feridas devem ser tratadas."

Rory olhou para ela com indulgência. Realmente, Brenna era gentil e atenciosa, muito melhor do que Bailey em todos os aspectos!

Impaciente, ele ordenou, "Danny, vá buscar Vic Odom para cuidar de suas feridas."

"Sim, meu rei."

Brenna olhou com desdém para Bailey, mal consciente no chão, e suspirou por dentro. Que pena. Ela estava tão perto de ser espancada até a morte com aquele cajado!

Bem, que diferença faria deixá-la demorar para morrer?

Aquele espectáculo grotesco e sangrento serviria apenas para repugnar ainda mais as pessoas!

A rainha consorte, e daí? No coração de Rory, sempre houve espaço para apenas uma pessoa.

Seja no passado ou agora!

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