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Estando grávida de nove meses, fui forçada pelo meu marido a doar medula óssea para a amante dele.
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"A condição dela é crítica." o homem entregou a Rita o formulário de consentimento para cirurgia. "Ela precisa de um transplante de medula óssea para salvar a vida dela. Você precisa assinar o consentimento."

Rita Esther sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Ela olhou para o homem de pé à sua frente. Ele ainda era irresistivelmente atraente, mesmo quando cuspiu aquelas palavras cruéis.

Ele era seu marido, Nelson Wallis.

"Estou grávida de nove meses." disse Rita, sua voz embargada de lágrimas.

"Você tem alguma ideia de que eu e o bebê poderíamos estar em perigo durante a operação?"

"Você vai ficar bem." a expressão impassível de Nelson permaneceu fria. "Desde que você se livre da criança."

Os olhos de Rita se arregalaram e seus lábios tremiam. "Nelson, o bebê é seu próprio sangue!"

Se livrar da criança?

Como ele poderia ser tão insensível? Era como se ele estivesse falando de lixo no lado da estrada, e não de sua própria carne e sangue.

A expressão de Nelson permaneceu impassível enquanto Rita o questionava. Ele olhou para cima e repetiu, "Assine."

"Não!" Rita sempre foi obediente a Nelson, mas naquele momento ela rasgou o formulário em pedaços. "Eu não vou assinar. Se você tem coragem, me amarre na mesa de operação!"

Nelson debochou. "Você acha que eu não ousaria?"

"Você..." Rita olhou para ele como se ele fosse um estranho.

Ela tinha se apaixonado por esse monstro insensível por tanto tempo e até estivera disposta a ter seu filho.

Que piada!

ELA era a piada!

"A operação é daqui a três dias." Nelson disse, talvez já não tendo mais paciência para ela.

"Se estiver disposta a assinar nesses três dias, eu a compensarei com o que você quiser. Se não estiver disposta..."

Enquanto falava, ele a olhava friamente e disse, "Então, não me culpe por ser cruel."

Com isso, ele se virou para sair.

Rita apertou os punhos, enterrando as unhas profundamente nas palmas das mãos. "Eu não vou assinar!" gritou ela atrás dele, vendo-o se afastar.

Nelson parou e olhou para ela.

Um sorriso frio se formando nos cantos dos lábios de Rita. "Eu quero um divórcio", disse ela, cada palavra pontuada com raiva.

"Um divórcio?"

Nelson reagiu com um escárnio. "Desde quando você tem o direito de falar a palavra divórcio?"

O rosto de Rita empalideceu.

Ele sempre foi assim, autoritário e irracional.

"Você vai fazer a operação", Nelson deixou sua última frase. "Divórcio? Nem pense nisso."

Com isso, ele saiu da villa, deixando Rita sozinha na sala vazia, sentindo frio por todo o corpo.

"Madame", a babá a chamou, ao ver a partida de Nelson.

Ela saiu da cozinha e tentou confortar Rita. "Não fique brava. Cuide de você e do bebê. O Sr. Nelson deve ter seus motivos para fazer isso. Ele te ama..."

Amor?

Independente se ela estava grávida ou não, Nelson insistia em realizar um transplante de medula óssea para a amante dele. Isso era o tal do amor dele?

"Quero ficar sozinha por um tempo." Disse Rita.

O conforto da babá apenas fazia Rita se sentir mais fria no coração a cada momento que passava.

A babá olhou para ela sem jeito, com medo de que ela pudesse fazer algo drástico. Mas como apenas uma funcionária, ela não poderia falar muito com a patroa, então ela só poderia ir embora preocupada.

Rita subiu para o quarto e começou a arrumar as coisas.

Era quase a hora do jantar, e ela podia sentir o cheiro da sopa deliciosa feita pelos empregados na cozinha. Ela sentou-se na cabeceira da cama e olhou para a cama onde dormiu durante vários anos, e as lágrimas caíram inconscientemente.

Desde que se casaram, o casamento deles sempre foi distante.

Mas quando ela engravidou, Nelson começou a cuidar dela. Ele garantia que ela tivesse tudo que precisava, desde comida e bebida até banhos diários e limpeza do corpo, nunca deixando que ela se esforçasse demais.

Naquela época, a essa hora, ele já teria trazido a sopa da cozinha para comer com ela.

Pela primeira vez no casamento, ela viu um sinal, um sinal de que as coisas poderiam começar a melhorar para eles.

Mas por quê?

Por que ele de repente queria que ela arriscasse sua vida para salvar outra mulher?!

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