"Hoje, eu tiro as fotos de Kingston Irwin me traindo!"

Com os punhos cerrados, Krista Compton ajeitou o boné e abaixou a cabeça para evitar ser reconhecida pelas câmeras de segurança enquanto entrava em um clube de luxo.

Ela estava naquele lugar para flagrar um adultério.

Apesar de ter se casado com Kingston há um ano, ela não o via desde que pegaram a certidão de casamento.

Um casamento assim não fazia sentido, afinal, eles nem se amavam. Era um desperdício de vida os dois continuarem presos nesse relacionamento.

Recentemente, uma boa amiga de Krista que morava no exterior lhe contou que viu seu marido com outra mulher em uma situação comprometedora.

Sendo assim, Krista queria obter algumas provas para ganhar vantagem quando se divorciasse de Kingston.

De longe, ela pôde ver uma mulher levando Kingston para uma suíte presidencial. Como a porta havia ficado entreaberta, ela se escondeu atrás dela enquanto ouvia a mulher falando no telefone.

"Eu sei. Não vou fracassar dessa vez. Vou instalar uma câmera e gravar um vídeo íntimo nosso para ameaçá-lo depois..."

Ao ouvir isso, Krista franziu a testa.

Então, esta mulher queria armar para Kingston?

Embora ela e seu marido não sentissem nada um pelo outro, ela não podia simplesmente ficar parada e ver alguém armando para ele.

Cerrando os dentes, ela bateu o pé ao entrar no suíte e fechou a porta atrás dela.

"Quem é você?" Krista não respondeu a pergunta dela. Ela apenas deu um passo à frente, nocauteou a mulher e a amarrou antes de arrastá-la até o banheiro.

Como Krista era bem forte, ela conseguiu nocauteá-la com um único golpe.

Em seguida, ela olhou para o homem na cama. Naquele dia, ela não conseguiria nenhuma evidência da sua traição.

Krista o cobriu com um cobertor e apagou a luz do abajur. Sob a luz do luar, ela abriu a porta, pronta para ir embora. No entanto, para a sua surpresa, uma mão grande se fechou ao redor do seu pulso na escuridão.

"Ai!"

Krista sentiu sua cabeça girar. Ao ser jogada na cama, um homem montou em cima dela.

No quarto escuro, ele só soube dizer que a mulher era magra. Ele tinha a sensação de que a conhecia de algum lugar que esteve antes.

Porém, ele não conseguia pensar com clareza. Ele nem sequer conseguia se controlar.

Seu desejo sexual era como uma chama furiosa prestes a consumi-lo.

Ele estava prestes a perder a cabeça.

Krista, por sua vez, estava fraca demais para afastá-lo.

Ela resistiu desesperadamente enquanto pressionava suas mãos contra o peito dele.

Sua pele estava quente.

Ela queria perguntar o motivo daquilo, mas ele a beijou. Então, suas palavras foram abafadas por um gosto suave de menta.

Por fim, ele arrancou toda a sua roupa.

...

Três meses depois, na capital...

"Alguma notícia?"

"Não, mas já arranjamos mais pessoas para continuarem procurando por aquela garota chinesa."

"Vocês precisam encontrá-la!"

"Sim, Sr. Irwin!" Seu assistente respondeu. Então, ele hesitou por um momento antes de continuar: "O senhor vai mesmo se divorciar?"

"Existe uma mulher mais adequada para ser minha esposa do que ela", Kingston respondeu devagar em um tom frio.

Ele não sabia porque aquela garota havia aparecido em sua suíte. Ela foi bondosa o suficiente para salvá-lo, mas ele tirou a virgindade dela.

Ele lembrava o quanto ela chorou desesperadamente e implorou para que ele parasse naquela noite.

Ele não amava sua esposa oficial. Ele foi forçado a se casar com ela por ordem de sua avó para facilitar a vida de sua mãe.

O divórcio seria um alívio para ele e sua esposa.

Na mansão Kingston...

Krista recebeu a notícia de que Kingston voltaria para casa naquele dia, mais precisamente à noite. Portanto, os empregados estavam todos ocupados preparando o jantar para ele.

Mas Krista não estava nada feliz com isso.

Não demorou até ela ouvir a buzina do motorista, o que a deixou em pânico.

Kingston havia chegado.