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O céu estava nublado. Parecia que iria chover naquele dia. Muitas nuvens viviam no céu naquela manhã, apodrecidas pela luz do dia, deslizantes sobre as montanhas, caindo dentro de uma escuridão profunda, cobertas pelas nuvens negras da cordilheira e apodrecendo pelas mesmas coisas cobertas pela chuva. Era como uma grande explosão, semelhante à um grande dia, um novo dia em um novo lugar desconhecido. Parecia assombroso, sinistro. O temor de uma mudança climática, assim como o de sua vida.

Ao longe, olhando pela grande esquina, longas fileiras de adolescentes molhados e segurando guarda-chuva invadiram o estacionamento do colégio onde os sinos batiam. Carros paravam em frente da entrada enquanto alguns garotos saíam correndo de um lado da rua para o outro. Algumas meninas sentem rancor pela chuva repentina de outono, lamentando pela chapinha no cabelo. Algumas delas haviam passado horas e horas em frente ao espelho apenas para baixar os fios, drasticamente para quando chegassem à escola, estivessem totalmente encharcadas pela garoa acompanhando o vento durante o frio da manhã.

Escolher um horário para sair de casa era duvidoso demais quando o dia amanhecia por cima do muro. Cada um seguia o instinto de suas mães por conta e à risca. Ninguém gostaria de chegar molhado na escola e suas mães não queriam que seus filhos pegassem algum resfriado por causa de uma gároa. Mas mesmo com grande preocupação, quase todos os alunos chegaram na escola para contar presença. Pareciam estar com mínima vontade de estudar, mas mesmo estando entediados, o ar árduo que corria solto pelas praças naquela manhã os faziam correr e correr mais rápido para chegar à escola. Como se estivessem ansiosos por isso.

O ar drasticamente frio do outono os apressaram quando o clima parou de garoar. Os passos molhados contra a calçada faziam ruídos enquanto os respingos de água caindo do guarda-chuva batia contra o chão sólido do estacionamento do colégio. O garoto novato de cabelos castanhos se aproximou da entrada, passando pelos portões com o rosto protegido pelo guarda-chuva como se estivesse em uma tenda. O uniforme comum da escola parecia estar radicalizado de maneira chamativa e atraente aos olhos, atraindo alguns comentários de outros estudantes enquanto o mesmo permanecia caminhando, desta vez entrando em um caminho mais isolado da escola para evitar olhares curiosos para sua direção.

Ele parecia ser descolado como um adolescente rebelde. Ninguém pôde olhá-lo diretamente nos olhos por causa do guarda-chuva em cima de sua cabeça cobrindo seus olhos e seu rosto. Mas o adolescente parecia ser ousado, sendo o tipo perfeito de cada garota ali e em alguns casos, de alguns garotos também.

...

- Oh, meu Deus. Quem é ele e por que ele parece ser tão bonito? - uma garota perguntou sentindo as bochechas queimarem.

- Sim. Quem é ele? - perguntou outra menina, tendo os ombros acariciados pela amiga que havia acabado de chegar - Ele irá estudar conosco?

- Não tenho certeza, mas já faz um tempo que ele tem vindo a escola, uns dois dias eu acho. - uma outra garota respondeu - Parece que ele é um novato.

- Ãhn? Novato? Então ele vai precisar de um veterano para ajudá-lo na escola? - perguntou a primeira menina - Eu posso ajudá-lo!

- Não! Eu quero ajudá-lo! - a segunda menina gritou.

- Quê? Você ajudá-lo? Eu faria isso muito melhor! - outra argumentou, levantando o timbre e entrando dentro da pequena discussão.

- Quietas! - foram interrompidas por uma veterana um pouco mais velha que elas - Não deveriam estar discutindo por causa de um garoto. O que pensam que estão fazendo? Vamos, entrem logo! Os horários de vocês três estão atrasados!

- Sim. - Tudo bem. - Desculpe-nos. - Já estamos indo.

Disseram para sua veterana, logo subindo para suas respectivas classes, deixando a adolescente e sua amiga na entrada. Esta que olhou para a colega e disse:

- Quem elas pensam que são para ajudar alguém? - riu - Eu o faria bem melhor.

- Com certeza. Não há dúvida.

- Sim. Elas são tão patéticas quando querem. - sorriu - Agora vamos, Moran. Também estamos atrasadas para o horário de aula e com certeza ainda irá chover mais forte.

As duas riram uma para a outra enquanto ambas subiram o intervalo curto entre o pátio e os corredores da escola até às duas grandes escadarias do colégio, ambas caminhando em direção às suas salas de química e de matemática, separando-se ao chegar lá.

...

O colégio novo era grande e particular, possuía uma corrente de alunos riquíssimos e todos em sua maioria eram filhos de famílias proprietárias e sócias do dono dos prédios da Fundação Jeon. Claro, sempre ouviu falar muito bem da família proprietária do colégio. As revistas de fofocas diziam ser grandes nomes de pessoas bem afortunadas e requintadas. Somente pessoas importantes podiam fazer matrículas de seus filhos e pagar uma grana preta para uma vaga naquele colégio de prestígio que todos queriam entrar. A fundação era admirada, mesmo tendo apenas cinco anos de inauguração. Em nome da escola, prêmios haviam sido ganhos e representados pelos donos do colégio, prêmios estes que eram anualmente colocados em uma estante de vidro no corredor principal para que todos que passassem pelo lugar pudessem observar as mentes brilhantes e corpos atléticos que haviam passado por ali em tão pouco tempo.

No entanto, como uma nova fundação próspera que ostentava bons recursos, não demorou muito para que o governo entrasse em contato com os donos das propriedades . . . Os Jeon. E quando o fez, um acordo bem criado foi feito entre os donos da escola e o governo, disponibilizando bolsas gratuitas de estudos para quem conseguisse passar nos testes de aceitação. Até porque, até o momento em que entrou no colégio, aquele lugar tinha fama de que apenas mentes brilhantes e jovens de futuro podiam entrar. Então passar em um teste era como ter uma etapa da vida ganha. Era como as provas do Enem, porém, eram aplicadas somente naquela escola como bolsa de estudos.

Mas se você pensa que aquela era uma escola maravilhosa e que todos alí viveriam em estados iguais, está muito enganado. Na verdade, os alunos que pagavam matrículas e não eram patrocinados pelo governo, possuíam mais aulas livres e descontraídas, sendo constantemente levados em excursões caríssimas. Claro, não poderiam exigir muito da escola e dependendo da excursão, os alunos bolsistas também podiam ir, mas só os melhores do semestre. Mas se ter uma bolsa de estudos já era difícil, quem dirá ter tratamento igualitário aos riquinhos do prédio? Só os melhores alunos podiam tentar a sorte, porque os alunos considerados ruins - estes variando entre bolsistas e não bolsistas - eram colocados na classe 'F' e também - estes sendo somente bolsistas - eram impedidos de participar de qualquer lazer fora da escola. Porque em relação às diversas classes sociais e ao dinheiro que cada um possuía, os alunos prioritários podiam pagar para ir, mesmo tendo tirado um 'F' ou um 'D' nas provas. Enquanto os bolsistas nem mesmo essa opção tinham.

Injusto, na visão de muitos. Mas indiscutível para todos.

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Mais tarde no corredor entre as classes de aula...

"Quem é esse, Minjin?"

"É um aluno novo. Aparentemente, é um bolsista. Pelo que ouvi dizer em alguns rumores, ele é extremamente esperto, pois passou na prova teste e acabou entrando na escola. Mas, para azar dele, caiu na pior sala, na sala 'F'"

"Ah, é sério? Na sala 'F'?"

"Uh Hum. Parece que ele teve a nota mais alta do colégio antigo dele e conseguiu passar diretamente de uma escola para outra já no primeiro teste. Acredita?"

"Seriamente? ... Uau! Nem mesmo eu conseguiria"

"Sim. No entanto, é uma pena ele não estudar conosco. Mas fazer o quê, não é? Espero que ele se dê bem com todos na sala 'F'. Os burros de lá irão grudar como carrapato no coitado"

"Sim, sim. É realmente uma pena"

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