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Nicholas deu entrada no hospital às oito e quarenta e cinco da noite. Seu avô era o único parente esperando por ele no local. Estava nevando lá fora. A neve suja de Nova Iorque que outrora o vira tão feliz, agora testemunhava o pior momento da sua vida. Aquele lugar não era mais a casa dele. A casa dele era agora em outro lugar. Um lugar distante e definitivamente... mais feliz.

— Qual o quadro? — o médico perguntou enquanto as enfermeiras e os paramédicos levavam a maca pelos corredores do hospital.

— Overdose por cocaína. — disse o paramédico que o tratou ainda na ambulância.

O médico examinou o pulso e os olhos dele com uma lanterna. Ele não tinha reação alguma.

— As pupilas dele estão dilatadas. Preparem tudo para entubar imediatamente. — ele disse às enfermeiras — Verifiquem os monitores cardíacos. Vamos começar o tratamento com Naloxona.

— Sim, doutor. — a enfermeira 1 confirmou.

Entraram no quarto da emergência às pressas e começaram os preparativos. Precisavam fazer a limpeza imediatamente. A quantidade de droga que ele usara tinha causado uma overdose muito mais grave do que a anterior a essa alguns meses atrás. De repente o monitor cardíaco começou a fazer um som estridente repetidamente, muito rápido e assimétrico. Os batimentos do seu coração estavam acelerados demais.

O médico e as enfermeiras se prontificaram imediatamente a verificar o que estava acontecendo.

— Temos fibrilação. Taquicardia. — disse a enfermeira 2.

Não demorou muito para que o monitor cardíaco mostrasse uma linha reta com um barulho contínuo.

— Preparem o desfibrilador. — o médico disse — Temos uma parada cardíaca.

— Pronto doutor. — a enfermeira 1 disse.

O aparelho foi colocado perto da maca enquanto uma das enfermeiras cortava a camisa dele para que pudessem ressuscitá-lo. Seu coração estava parado há 2 segundos.

— Carregando 200. Pronto? Afastem-se.

O choque foi dado em seu peito. A enfermeira 2 usou o ambu para fazer a respiração, mas ele não reagiu.

4 segundos.

— Carregando 300. Pronto? Afastem-se.

Repetiu-se o processo e mais uma vez ele não acordou.

6 segundos.

— Outra carga de 300. Pronto? Afastem-se.

Seu coração parecia ter desistido. Ele nem ao menos estava lutando.

— Ele não está respondendo, doutor. Nós vamos perdê-lo. — a enfermeira 1 disse.

— Vamos lá Nicholas. — o médico implorou para que seu paciente voltasse — Fique comigo. — ele disse antes de aplicar mais uma vez o choque em seu corpo.

Mais uma vez sem resposta. O médico tentaria mais uma vez e ele teria que reagir ou seria tarde demais.

8 segundos

— Carregando... 350. Pronto? Afastem-se.

A enfermeira fez mais uma vez a respiração e como se fosse um milagre, o som do monitor voltou ao seu ritmo simétrico habitual. Ele havia voltado.

— Ele voltou. — a enfermeira 2 disse animada.

— Estabilizem-no. — o médico falou aliviado — Apliquem 3 mg de epinefrina intravenosa.

Ele havia voltado.

***

As férias foram ótimas. Foi bom poder tirar uma pequena folga da vida corrida de professor e fisioterapeuta, principalmente levando em consideração que como professor eu não estou muito satisfeito já que não consegui exatamente o cargo que queria no Departamento de Fisioterapia na Universidade de Miami, então foi um primeiro semestre bem diferente do que eu imaginava. Mas posso dizer que estou me deixando levar por enquanto, porque que para mim, só de estar ensinando eu fico feliz. Embora isso não queira dizer que eu não vá batalhar para conseguir a vaga que eu tanto quero na equipe de mestres de altíssimo nível da Universidade.

Aproveitei muito bem as belas praias das Bahamas, assim como também as mulheres vindas de todos os lugares do mundo. Várias solteiras atrás de sexo e isso com certeza eu posso dar. Foi muito agradável acordar todos os dias com uma mulher diferente na minha cama, ás vezes até mais de uma. A meu ver um homem que se preze deve estar aos beijos com uma gata em um bar e fodendo outra em seu quarto logo em seguida, e foi exatamente isso que eu fiz durante mais de um mês. Só que infelizmente a vida me chamou de volta e eu tive que deixar para trás uma das melhores férias que já tive nos últimos anos.

Mas nem tudo são espinhos com o término da viagem, já que minha segunda começa com uma sensação de tremor maravilhosa no meu pênis. É algo maravilhoso. Uma sensação doce e quente que me desperta de forma magnífica. Por um instante penso estar sonhando até que a sensação se torna tão carnal e extremamente prazerosa que é impossível compará-la a um sonho. Oh siim... Alguém está me chupando! Olho para baixo e vejo que uma cabeleira loira cobre o rosto da mulher que me faz essa grande gentileza. Mas de que importa seu rosto? Ela é incrível. Uma verdadeira profissional do sexo. Do sexo oral em especial.

____Continua...

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